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Desaforo

Atualizada em 16/07/2024 10:02

   Se entre países não existem amizades, e sim  interesses. Para o presidente Javier Milei, não.

         De todas as aberrações ditas e repetidas pelo atual presidente da Argentina, Javier Milei, a mais aberrante foi a de ter tornando público que o seu principal conselheiro espiritual era um cachorro, com quem ainda continua se comunicando por intermédio de um médium. O canino chamava-se “Conan”. Juntos conviveram por seguidos 12 anos.

         Ainda assim e certamente, por orientação do seu estimado canino, Javier Milei resolveu participar da atividade política do seu país. Seu propósito era defender um regime denominado anarcocapitalismo. No seu pretendido regime, em princípio, o Estado seria liminarmente abolido.

        Em 2019, o dito cujo, Javier Milei, ingressou num partido político denominado “Libertário” e em razão das suas aberrantes pregações parecia se tratar de um partido fadado ao insucesso. Como na Argentina e no Brasil, seus partidos políticos perderam seus desejados e efetivos propósitos, já que foram transformados apenas em siglas de conveniências, o mais surpreendente se deu quando o próprio Javier Milei decidiu candidatar-se a presidência da Argentina.

     Cansada de um peronismo que já vinha se arrastando há décadas e que havia empurrado a Argentina para um retumbante fracasso, na mais recente disputa presidencial os argentinos haviam decidido fazer o bota-fora de qualquer candidato que se identificasse com o peronismo.

      Como toda e qualquer eleição deveria terminar com a contagem dos votos, e aquele que vier ser eleito iniciar a sua gestão, entre as principais promessas do então candidato Javirr Milei, três delas foram exaustivamente exploradas, ainda que nenhuma delas tivesse a mínima possibilidade de se viabilizar. Reporto-me a dolarização da moeda argentina, a dinamização do seu Banco Central e a permissão para compra e venda de armas e de órgãos humanos.

      Para além dos absurdos acima descritos, a gestão “Milei” deu curso a tudo que a diplomacia jamais recomendaria. Em princípio saiu comprando brigas com os chefes de Estado de diversos países do nosso próprio continente latino-americano, entre eles: Bolívia, Colômbia e Brasil, e ao atravessar o oceano Atlântico e chegando a Espanha, acusou o seu presidente, Gustavo Petro de assassino.

     Em relação ao proveitoso relacionamento entre o Brasil e a Argentina,  importantíssimo para ambos, por entender que o presidente Lula mantivera um excelente relacionamento com o ex-presidente argentino, Alberto Fernández, um peronista, isto bastou para o atual presidente, Javier Milei continuar insultando e de forma agressiva o presidente do Brasil, chegando ao nível de acusá-lo de corrupto e comunista.

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