Atualizada em 15/05/2025 06:32
Deputado Afonso Fernandes (PL) fez, na sessão ordinária desta quarta-feira, 14, no plenário da Assembleia Legislativa, pronunciamento em defesa do protagonismo do Estado na nova rota de exportação pelo Porto de Chancay, no Peru. A fala reforçou o alerta já feito pelo deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB), sobre o risco de o Acre ser deixado de fora da rota econômica estratégica que liga o Brasil ao mercado asiático por meio do Pacífico.
O paramentar, lembrou que há anos o Acre vem se preparando para esse momento, com investimentos em legislação, rodovias e infraestrutura. “Agora chegou o momento. O Acre tem crescido, mas não tem avançado como precisaria nas questões econômicas. Muitos jovens ainda estão desempregados e muitos saem do nosso Estado em busca de oportunidade”, disse.
Afonso Fernandes relatou sua participação na inauguração do Porto de Chancay e nas articulações com o Parlamento Amazônico, do qual é primeiro-secretário. Ele também mencionou reuniões com a ministra do Planeamento, Simone Tebet e o senador Sérgio Petecão (PSD-AC), além de visitas técnicas com autoridades do governo federal, onde constatou o potencial real da nova rota como saída econômica para o Acre.
Ele alertou para o risco de outros estados, como Rondônia e Mato Grosso, tentarem desviar a rota logística para seus territórios, o que poderia comprometer o protagonismo acreano. “Existe um propósito do Estado de Rondônia de desviar por Guajará-Mirim, e do Mato Grosso também. Se isso acontecer, já era. Nós não vamos ter outra oportunidade de ver o nosso Estado ser alavancado economicamente”, alertou.
Também destacou a importância de incluir o Vale do Juruá no planejamento logístico, para garantir que municípios como Sena Madureira e Marechal Thaumaturgo também se beneficiem. Ainda segundo Afonso, é preciso que a gente desperte.
O deputado entende que nos deputados federais e senadores também precisam agir, senão vamos tomar mais uma bola nas costas, como foi com Estrela e Califórnia.
Homenagem
Deputado estadual Arlenilson Cunha (PL) prestou, na sessão desta quarta-feira, 14, homenagem aos operadores de segurança pública. Ao mesmo tempo em que cobrou do governo estadual ações concretas de valorização da categoria, especialmente no que diz respeito à recomposição salarial e melhorias nas condições de trabalho.
Reconhecimento
O plenário da Aleac estava ocupado por dezenas de servidores da segurança pública que, vindos de uma manifestação na Casa Civil. “Quero me reportar a essas mulheres e homens guerreiros, que saem de casa todos os dias colocando suas vidas em risco em nome da nossa segurança. São esses profissionais que garantem os bons números que temos na área da segurança pública”, disse.
Moção de aplaudo
O deputado relatou visita ao Segundo Batalhão da Polícia Militar, onde foi recebido pelo comandante, tenente-coronel Russo. Ele destacou o trabalho desenvolvido na região do Segundo Distrito de Rio Branco, que já contabiliza 77 armas apreendidas apenas em 2025. Por isso, o deputado protocolou Moção de Aplauso ao comandante e à tropa do 2º BPM.
Críticas ao governo
Ele também criticou a atual política de pagamento de horas extras e apresentou um projeto de lei que visa modificar o regime de banco de horas de “venda remuneratória” para “venda organizatória”, tornando o sistema mais atrativo aos policiais. Segundo ele, muitos agentes têm perdido o interesse em fazer horas complementares devido ao modelo atual.
Financiamento aprovado
A Câmara Municipal de Rio Branco aprovou, na tarde desta quarta-feira,14, Projeto de Lei que autoriza a contratação de um empréstimo de R$ 67 milhões, destinado à renovação da frota do transporte coletivo da capital acreana. A votação ocorreu após os parlamentares abrirem mão do Grande Expediente. O projeto foi analisado e aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e, em seguida, votado e aprovado em plenário.
Unanimidade
A proposta foi aprovada por unanimidade entre os parlamentares presentes, sem a participação dos vereadores de oposição. Éber Machado e Neném Almeida (MDB), André Kamai (PT) e Zé Lopes (Partido Republicano) não estavam no plenário no momento da votação. Os três sabiam que seriam derrotados. Por isso, decidiram não participar da sessão.
Ignorando crise
Revista Piauí revelou nesta 6ª feira (4.abr.2025) os gastos elevados da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) sob a gestão de Ednaldo Rodrigues. Um dos principais destaques foi o aumento expressivo no salário dos 27 presidentes de federações estaduais, que passou de R$ 50 mil para R$ 215 mil mensais. O aumento foi de 330%.
O preço do apoio
Coincidência, ou não, a revelação acontece logo depois da reeleição unânime de Ednaldo Rodrigues para a presidência da CBF no fim de março. O ex-jogador Ronaldo chegou a cogitar lançar candidatura, mas não obteve apoio e desistiu. Rodrigues teve apoio das 20 federações filiadas, além dos 20 clubes da primeira divisão e dos 20 da segunda.
Os vices
A chapa de Ednaldo tem os seguintes vice-presidentes: Ricardo Nonato Macedo de Lima, Reinaldo Rocha Carneiro Bastos, Gustavo Oliveira Vieira, Gustavo Dias Henrique, Ednailson Leite Rozenha, Antônio Roberto Rodrigues Góes da Silva, Leomar de Melo Quintanilha e Rubens Renato Angelotti. A exemplo do ex-presidente Rogerio Caboclo.
A última eleição
A última vez que ouve disputa eleitoral pra valer na CBF foi em janeiro de 1989, quando Ricardo Teixeira, apoiado pelo ex-presidente da CBF e então presidente da Fifa, João Havelange, venceu Nabi Abi Chedid, que tinha o apoio do então presidente Octávio Pinto Guimarães.
Banido
Entre o amigo do presidente da CBF e o genro do presidente da Fifa, as federações os clubes decidiram pela segunda opção. Ele só deixou a CBF por ter sido banido do futebol pela Fifa, por corrupção e formação de quadrilha.
Históricos conchavos
De 1989 pra cá, os históricos conchavos marcaram a sucessão na Confederação Brasileira de Futebol. Nessa onda de compadrio, foram eleitos José Maria Marin (2012 – 2015), Marco Polo Del Nero (2015 – 2017), Coronel Nunes (2017 – 2019), Rogério Caboclo (2019 – 2021). O atual Ednaldo Rodrigues, tem mandato até março de 230, mas pode cair a qualquer momento, encontra-se mais enrolado que fios de bobina.
Gesto de gratidão
Dos 14 clubes filiados à Federação de Futebol do Acre, 11 apresentaram abaixo-assinado, nessa terça-feira, em apoio ao presidente da entidade, empresário Adem Araújo. Ele era vice-presidente e assumiu o cargo após a morte do titular, Aquino Lopes, há exato um mês. A decisão dos presidentes desses 11 clubes reflete a gratidão que eles têm a Adem Araújo, que ada o futebol acreano há mais de 30 anos, de forma direta ou por meio de sua empresa.
Fechados com Adem
Andirá Atlético, Assermurb, Galvez, Humaitá, Santa Cruz, Sena Madureira, São Francisco, Plácido de Castro e Vasco estão fechados com o presidente da Federação de Futebol do Estado do Acre, Adem Araújo. O Nauas não aprece na lista oficial, mas seus dirigentes garantem que estão com Adem. Eles entendem que Adem é o melhor nome para atenuar o trabalho deixado por Aquino Lopes.
Isolamento
A decisão dos 12 clubes se deu em reação ao documento protocolado pelo presidente do Rio Branco, Neto Alencar e o presidente do Independência, Leão Braga (Macapá), pedindo a renúncia do presidente da Federação de Futebol do Acre, Adem Araújo. Eles alegam que por ser sócio do Santa Cruz, Adem não pode comandar a entidade máxima do futebol acreano. Os dois estão isolados dos demais presidentes.