Um os destaque do encontro foi a professor Israel Batista, do Conselho Nacional de Educação. Sua contribuição, na visão da deputada Socorro Nere, reafirmou a importância de colocar os educadores no centro da política pública. “O professor é o fator mais importante para o aprendizado. Valorizar o magistério é garantir um futuro melhor para a educação”, afirmou.
Segundo o secretário estadual de Educação do Acre, professor Aberson Carvalho, “não há como aplicar políticas pensadas para grandes centros urbanos no interior da Amazônia. Se queremos uma educação com qualidade e equidade, precisamos reconhecer essas realidades e adaptar o planejamento educacional a elas”.
Vereador Márcio Mustafa (PSDB), já fala como novo líder do prefeito Tião Bocalom (PL) na Câmara l de Rio Branco. O vereador Rutênio Sá (União Brasil), deixou caro que não pretende mais continuar a exercer o referido cargo. Aliás, Sá nunca teve perfil para comandar a base governista na Câmara de Rio Branco. Resta saber se Mustafa conseguirá obter êxito em seu novo desafio.
A oposição tem minoria na Câmara de Rio Branco. Eber Machado (MDB), André Kamai (PT), Neném Almeida (Podemos) e Fábio Araújo (PDT). Eis o quarteto de vereadores que fazem barulho na Casa. Poucos em termos de quantidade, mas se superam pela qualidade. Eber e Nenem são ex-deputados; Araújo estanho segundo mandato e Kamai, apesar de ser marinheiro de primeira viagem, tem agido com muito firme e decidida.
A anular a delação premiada de Mauro Cid, ex-ajudente de ordens no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), deve ser o foco dos esforços das defesas dos réus do processo que investiga o que Alexandre de Moraes e as demais lideranças esquerdistas decidiram chamar de “tentativa de golpe de Estado”.
Os advogados do general do Exército, Walter Braga Netto, é uma das que estuda formalizar novo pedido após uma acareação entre o general e Cid no STF nesta semana. Os advogados de Braga Netto disseram que o tenente-coronel se contradisse em depoimentos e que ele teria faltado com a verdade.
Para pedir a anulação da delação, a defesa deve apresentar pedido na própria ação penal em que a colaboração foi usada, dirigida ao ministro relator do caso, neste caso, ao ministro Alexandre de Moraes. Nesse pedido, é necessário apontar os motivos da nulidade, como falta de voluntariedade, coação, ilegalidade ou descumprimento das cláusulas do acordo.
A humilhante e histórica derrota governo Lula (PT) no Congresso Nacional – que derrubou a alta do Imposto Sore Operações Financeiras (IOF) sobre crédito, câmbio e previdência privada, além de escancarar a fragilidade da articulação política do Planalto, comandada por um monte de malas petistas, também empurrou o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para uma sinuca de bico fiscal.
Haddad terá de correr contra o tempo para apresentar alternativas que compensem a frustração de receita e garantam, ao menos, um ponto de equilíbrio nas contas públicas. Com o aumento do IOF, o governo estimava arrecadar cerca de R$ 10 bilhões em 2025. Ao derrubarem o decreto, deputados e senadores retiraram uma parte do remendo improvisado que mantém o tal arcabouço fiscal, e agora parece fadado a naufragar de vez.
A expectativa é de que as medidas sejam apresentadas antes da próxima divulgação do Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas Primárias (RARDP), prevista para 22 de julho, ou seja, em três semanas. Antes disso, o governo terá de decidir se vai ou não recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) para reverter a decisão do Congresso. O governo tem curto prazo para decidir seu destino.
Enquanto não recorre diretamente ao STF, o governo já reagiu de forma indireta, por meio dos democratas de araque do Psol, aquele partideco que ficou conhecido por perder no voto e, de imediato, recorrer ao STT, onde sempre encontra um ambiente tranquilo e favorável, uma vez que a maioria dos ministros é de esquerda.
Novo comando
Presidente regional do PT, Cesário Braga decidiu renunciar ao cargo para cuidar de sua pré-candidatura a deputado estadual. Quem vai comandar o partido é o vereador André Kamai, único vereador eleito pelo PT na capital acreana. No interior, o PT elegeu apenas três vereadores, todos no Alto Acre. Fim melancólico de um partido que mandou e desmandou no Acre por longos 20 anos.
Nosso amigo jornalista e radialista Reginaldo Cordeio, mais conhecido como “Rei do Brega”, nos deixou na manhã deste sábado, 29, vítima de várias complicações de saúde, provocadas por diabetes. Natural de Tarauacá, ele atuou por mais de 40 anos na Rádio Difusora Acreana, onde apresentou vários programas e comandou, por muitos anos, o Carrossel Musical, sucesso na capital e interior.
Macaquices de americanófilo

Por Osmir d’Albuquerque
É de mister sermos mais autênticos e ufanarmo-nos de tudo o que é nosso, mormente ao que é inconho à nossa identidade, ou seja, o nosso magnânimo idioma português. Esses sestros frandunos que os brasileiros temos à momices estrangeiras e, máxime, o hábito de constantemente entremearmos palavras e expressões inglesas à nossa fala, deve ser sempre advertido pelos nossos incansáveis professores – e não “educadores” erroneamente chamados aos que professam –, pelos defensores cívicos das inerências patrióticas, formadores de opinião e quejandos. Aliás, á essas pernósticas americanofilias desses frandunos brasileiros, que depauperam a nossa língua no contempto do que nos é peculiar, a melhor resposta é dar-lhes irônicas eutrapelias ou blagues onomatopaicas do momo “hu hu”, e sem conotação nenhuma com preconceito de cor ou raça, mas sim de um deboche à perda da identidade da nossa língua mãe, o português. Esse adultério de palavras autóctones da nossa língua portuguesa por inglesa, que se espraiam em catadupas na boca afetada desses americanófilos, que
por elas buscam em parvo pedantismo diferenciar-se como cultos e antenados é, na grande maioria dos casos, rebuço à uma insuficiência vocabular vernácula e castiça.
Sem estremar-me como um jacobino ou ater-me ao rigor dos puristas, mas sobretudo em defesa do desnecessário, se se fala um termo ou locução que designa um conceito já consolidado pela força do uso popular, como por exemplo, shopping, outdoor, dj (disk jockey), rock’n roll, taxi, playboy, ketchup, etc., tudo bem, pois já incorporamos esses vocábulos e catacreses ingleses ao nosso vocabulário. Todavia, quando vemos em uma rua uma placa escrito em destaque “rent a car” em vez de aluga-se carros, ou na
vitrine de uma loja em letras garrafais “sale 50%” em vez de liquida ou venda a 50%, notamos a macaquice se arrostando, como isso fosse ficar mais chique, o que é um tremendo engano e pedantismo tolaz. Pior é vermos a nossa longeva e consolidada lanchonete, já vinda do inglês “luncheonette” estar sendo obliterada pelos anúncios de “fast food” é para acabar mesmo! Ora, só porque os americanos adotaram o termo nós temos que incorporá-lo ao nosso costume, penso que não…Agora, ter que ouvir a
mocinha dizer que vai se encontrar com o “boy friend” para tomar um “ice cream”, ah!, isso dói… Por que a mocinha não diz simplesmente que vai encontrar com o namorado para tomar um sorvete?…
Certa vez, numa loja famosa de Rio Branco, ouvi uma certa blogueira dizer com empáfia sobre uma roupa que sua amiga vestia: ‘Essa roupa é “cool”, o caimento desse vestido é muito “in” e os óculos vai dar um “up” no visual. Bem, a moçoila bem poderia ter sido mais econômica em tantos afetamentos verbais, quando podia simplesmente fazer uso da nossa palavra-ônibus bacana, que é muito usada não só à roupa, mas à uma festa, à uma viagem, à uma ideia, à uma pessoa, à uma atitude, a um chefe, um conselho e tantas outras coisas bacanas que o adjetivo e substantivo de 2g valoriza ao que é bom e bonito. Assim, em vez de dizer que a roupa deu um “up” no visual, a tal blogueira pernóstica bem poderia dizer, sendo mais nós, que a roupa ficou bacana ou, fazendo uso do substantivo, que a roupa deu
uma cara de bacana no visual, referindo-se à cara de grão-fino, de rico, isto é, do que pertence à alta classe da sociedade. Enfim, que coisa mais gougre é abusar de estrangeirismos à toamente. E vê lá, pela futilidade possidônia dessa moça, se o visual produzido por ela não ficou foi muito miquelino
(cafona)… Substituamos a expressão já brega “é o must” ao que há de melhor, ou ao que está sendo indispensável como moda por expressões mais vernáculas, como inigualável, imparagonável, ou expressões como “é a nata”, é de escol, de truz, de espavento, a tudo que é de altíssima qualidade, ou resgatemos aquela boa expressão antiga “é a coqueluche do momento” ao que tá bombando na moda. Será que alguém aí se lembra da palavra coqueluche?, pois é, serve muito bem para substituir o tal é o
“must”… Caros leitores, se não sofrearmos esses vírus linguísticos que pretendem inumar a nossa identidade, logo estaremos chamando nosso pai de daddy. Ora, se temos uma miríade de adjetivos para qualificarmos até o inefável, então para que nos afigurarmos com garatujas de momos de
americanos? Isso nada mais é do que macaquices de americanófilo! Tomara que isso seja mais um lábil frenesi tal qual outrora era a perluxa mania que virou moda em se entremeava francês no português. Era com ares de chiqueza, e o chique vem do francês chic que os mais pernósticos entremeavam palavras e expressões francesas, como sinal de cultura.
Ainda bem que isso passou e só restou em francês o que já estava consolidado e aportuguesado ao uso, como pegar um chofer (chauffeur), para ir ao restaurante (restaurant) e lá pedir ao metre (maître) que me traga um champanhe (champagne) de entrada e o menú (menu), para eu escolher um bom filé (filet) com champinhom (champignon) trazido pelo garçom (garçon) e depois degustar um bom licor (liquour). E depois em casa, ver o seu amor despir a calça collant e o sutiã (soutien) para pôr uma sensual lingerie vermelha com um belo penhoar (peignoir) carmesim por cima e receber aquela massagem (massage)…
Isso tudo me lembrou a atriz Eva Vilma na personagem “Altiva” na novela A indomada dizendo What? desnecessariamente para tudo o que queria saber, e isto foi copiado depois pela atriz Isabelle Drummond na personagem Megan Lilly Parker-Marra na novela Geração Brasil da Globo em 2014. Bem, como entretenimento tudo se perdoa, mas o problema é que isso às vezes vira moda. Da “Altiva” e da “Megan” a gente perdoa por serem, como muitos personagens da vida real, somente umas tatibitates. Mas
quando vejo alguém desnecessariamente vertendo estrangeirismo para dar ares de culto, dá uma vontade de dizer-lhe “um beijo nas tuas lândrias’…

