Atualizada em 21/05/2025 16:17
Com floresta viva e dados em tempo real, o Acre mostra a delegações que participam da 15ª Reunião Anual da Força-Tarefa de Governadores pelo Clima e as Florestas (GCF Task Force) estratégias de restauração florestal e monitoramento ambiental. Os representantes dos governos subnacionais de diversos países visitaram, nesta quarta-feira, 21, o Centro Integrado de Geoprocessamento e Monitoramento Ambiental (Cigma), a Biofábrica Clones da Amazônia e o Viveiro da Floresta, em Rio Branco.
As visitas técnicas fazem parte da programação oficial do evento, realizado na capital acreana, Rio Branco, de segunda-feira, 19, até sexta, 23. A rota, com a temática “Restauração florestal e gerenciamento de incêndios: do viveiro para a floresta”, será finalizada em uma visita a uma propriedade em Capixaba onde foi implantado um Sistema Agroflorestal (SAFs).
O secretário de Meio Ambiente, Leonardo Carvalho, deu as boas-vindas à delegação e reforçou a importância das visitas técnicas no sentido de integrar as informações.
“O Acre tem se destacado no cenário ambiental e temos investido em equipamentos e qualificação de profissionais, para que cada vez mais possamos atuar frente às mudanças climáticas. Nosso estado tem sofrido com os eventos extremos e temos atuado para chegar à frente, para melhor atender a população. Estamos trabalhando para transformar o Cigma em uma estrutura que esteja representada legalmente, de acordo com as nossas leis ambientais, o que vai reforçar mais ainda a atuação”, disse.
A visita começou com uma parada no Cigma – gerido pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), onde foram apresentadas estratégias utilizadas para o monitoramento ambiental com dados georreferenciados, qualificados e quantificados, que subsidiam e orientam as políticas públicas do governo e as tomadas de decisão, com o apoio de tecnologias avançadas e uma equipe técnica altamente capacitada.
No Cigma foi apresentada toda a rede composta pela Unidade Central de Geoprocessamento e Sensoriamento Remoto (UCGeo), Sala de Situação e Monitoramento Ambiental (Sisma), Escritório de Gestão Técnica do Cadastro Ambiental Rural (CAR), Programa de Regularização Ambiente (PRA) e a Divisão de Geoprocessamento do Instituto de Meio Ambiente do Acre (Imac).
Os gestores explicaram a importância da Sisma nos períodos de seca e cheia no Acre, quando há um monitoramento hidrometeorológico, com os dados usados para apoiar as Salas de Situação de Crise do Estado, otimizando uma resposta rápida e contribuindo para a tomada de decisões eficazes. A Sisma funciona como um centro operacional, trabalhando em colaboração com diversos órgãos que fazem parte do Siste de Meio Ambiente, como a Defesa Civil Estadual e o Corpo de Bombeiros.
Entre os serviços, são realizados o monitoramento hidrometeorológico diário, monitorando o nível dos rios, padrões de chuva, atividade dos pontos críticos, qualidade do ar e previsão do tempo, dados relacionados a focos de queimadas e pontos de desmatamento – informações fundamentais para a tomada de decisões rápidas e eficazes, ao lidar com eventos extremos, como enchentes, incêndios e secas.
O coordenador do Cigma, Cláudio Cavalcante, apresentou o centro e explicou detalhadamente como o local atua no sentido de mapear dados que são pontos-chaves na tomada de decisões governamentais frente aos eventos climáticos.
“Manuseamos os dados já qualificados, preparamos mapas, relatórios detalhados, e notas técnicas completas que são usadas nos períodos críticos de cheia e seca. Mas é importante ressaltar que atuamos durante todo ano, com equipamentos de alta performance. Repassamos dados a todos os órgãos que fazem parte do Sistema de Meio Ambiente, identificando os pontos críticos de queimadas, desmatamento, inundação e qualidade do ar, entre outros”, explicou.
[Agência de Notícias do Acre]