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De olho no fundão e no tempo no rádio e na TV do PSD, MDB cede e aceita Marfisa Galvão como vice

Atualizada em 05/07/2024 11:01
A cúpula do MDB anunciou, na tarde desta quinta-feira, 04, o que todo mundo já sabia: Marfisa Galvão como vice na chapa liderada pelo ex-petista Marcus Alexandre. Mulher do senador Sérgio Petecão (PDS-AC), Marfisa é professora de Educação Física e foi eleita vice-prefeita em 2020, na chapa liderada pelo prefeito Tião Bocalom, que á época era do PP e vai disputar a reeleição pelo PL, tendo o doutor Alysson Bestene (PP) como você.
Estavam presentes ao encontro os presidentes de todos os partidos da aliança e o senador Sérgio Petecão (PSD), que embora tenha negado o tempo todo, não se cansou de articular o nome da mulher na disputa. Embira a versão seja a de que houve amplo debate sobre o nome definido, nos bastidores todos sabem que a escocha de Marfisa foi uma condicional ara o PSD de Petecão permanecesse na lista dos partidos que apoiam o ex-prefeito.
Segundo informações, as lideranças políticas que “chancelaram” o nome de Marfisa foram: Flaviano Melo (MDB); Sérgio Petecão (PSD); Eduardo Farias (PC do B), Franklin Ingma (Rede); Waldy França (DC); Shirley Torres (PV); Naldo Mesquita (Agir); Gilmar Pismel (Agir); Eros Asfury (PRD); Wendel Grangero (PSOL); Aldecino Fernandes (Rede); Marcus Bastos (PRD); Emerson Pontes (PRD); Chagas Romão (MDB); Daniel Zen (PT); Cesário Braga (PT); Jamyr Rosas (PSOL); José Eugênio – e Macapá (MDB).
Professora formada em Educação Física pela Universidade Federal do Acre (Ufac), em 2014 se elegeu como primeira suplente de deputada federal e assumiu o cargo por um, mês em janeiro de 2018. Ela foi eleita vice-prefeita de Rio Branco para o mandato de 2021 a 2024, junto ao prefeito Tião Bocalom. Ela acumulou o cargo de secretária municipal de Direitos Humanos por dois anos e quatro meses.
Marfisa também foi presidente da Fundação Municipal de Cultura Garibaldi Brasil (FGB), mas foi exonerada dos dois cargos após desentendimento entre o prefeito Bocalom e senador Sérgio Petecão, que resultou no racha entre as duas lideranças. Claro que o fundão eleitoral do PSD e o tempo do partido no horário eleitoral, no rádio e na TV, foram decisivos na escolha de Marisa Galvão, além do senador Sérgio Petecão, que apesar de ter sofrido desgaste, ainda exerce grande liderança política, sobretudo em Rio Branco.
Sem expressão
Dos dez partidos que declararam apoio ao ex-prefeito Marcus Alexandre, a maioria não tem muita expressão. Alguns não são conhecidos, os eleitores nem sabem o verdadeiro significado da sigla. PT e PPC do B são conhecidos, mas não tem representação na Câmara se Rio Branco.
Empenho pessoal
Diante de uma aliança composta por partidos fracos e desgastados, Marcus vai ter que se virar e apostar em seu desempenho pessoal para evitar a reeleição do prefeito Tião Bocalom e voltar a comandar a Prefeitura de Rio Branco. Exceto MDB, PT e PSD, os outros tem pouquíssimo tempo de rádio e TV para oferecer ao candidato majoritário.
Fundão eleitoral
O que pesou muito na escolha de Marfisa Galvão não o senador Sérgio Petecão, já que ele sofreu muitos desgastes por ter sido eleito por eleitores liberais e conservadores e ter feito o L e abarcado a maioria dos cargos federais no Acre. O ponto decisivo foi o fundão eleitoral do PSD que vai ajudar e muito no financiamento da campanha.
Ainda sonham
Lideranças do MDB ainda sonham com apoio do PSB do ex-deptuado Jenilson Leite e do ex-governador César Messias. Descontentes por acordos não cumpridos, as lideranças do PSB largaram a aliança e anunciaram pré-candidatura própria à Prefeitura de Rio Branco. Pelo que ouvir de alguns dirigentes do PSB, não haverá volta.
Plano falhou
O plano de alguns tucanos esquerdistas falhou. Eles sonhavam trocaram apoio político-eleitoral por cargos na Prefeitura de Rio Branco ou emplacar um vice na chapa do ex-petista Marcus Alexandre. Não conseguiram absolutamente nada. Não emplacar o vice na chapa do MDB e tampouco conquistaram cargos na prefeitura. A esperteza virou bicho e começou os espertinhos.
Falta inteligência
Como que alguns dirigentes do PSDB poderiam sonhar em usar o partido para negociar com o MDB ou forçar a barra para cima do prefeito Tião Bocalom se o partido se encontra atolado no governo e nesse momento precisava de apoio do PP e do governador Gladson Cameli para garantir a reeleição do deputado Luiz Gonzaga na presidência da Aleac?
Queimados
Por isso, os dirigentes do PSDB que pegaram corda dos candidatos esquerdistas dentro do partido e se deram mal, muito mal. Claro que os esquerdistas no ninho tucano representam uma minoria. A maioria já estava fechada com o prefeito Tião Bocalom antes mesmo do PP anunciar a aliança e apresentar o doutor Alysson Bestene como vice.
Ficou a lição
Ais esquerdistas do ninho tucano ficou uma lição: na democracia quem manda e desmanda é a maioria. Se eles queiram apoiar Marcus Alexandre deveriam ter se filiado a um dos dez partidos que estão na referida aliança. Os dirigentes que pegaram corda dos esquerdistas devem ter se arrependido. Errar é humano.
Claro e objetivo
“Decidimos firmar nossa aliança e caminhar juntos nas próximas eleições municipais. Estaremos ao lado do nosso governador Gladson Cameli e do nosso prefeito Tião Bocalom, todos unidos pelo desenvolvimento da nossa querida Rio Branco. Sabemos o quanto nosso estado vem crescendo e se desenvolvendo, e não podemos parar esse projeto. Juntos, seremos mais fortes!”, escreveu Luiz Gonzaga. Ele foi claro e objetivo.
Agradecimento
Prefeito Tião Bocalom comemorou o acordo. “Trata-se do PSDB, um grande e tradicional partido que caminhará conosco em busca de uma Rio Branco melhor e mais justa para a nossa população Rio-branquense. Em nome do presidente do partido em nosso estado, o deputado estadual Luiz Gonzaga, agradeço a todos pelo carinho e recepção. Vamos juntos!”, escreveu o prefeito, no Instagram.
Socorro na relatoria
Congresso Nacional aprovou a prorrogação do prazo do Plano Nacional de Educação (PNE), uma medida que assegura a continuidade das políticas educacionais no Brasil até 31 de dezembro de 2025. O projeto, de autoria da senadora Professora Dorinha Rezende (UB-TO), tem como relatora a deputada federal Socorro Neri (PP-AC), a convite do presidente da Câmara,  deputado Arthur Lira (PP-AL).

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