Por Antonio Muniz
Fundado em 1965, o Progressistas foi devidamente registrado somente no dia 04 de abril de 1966, com o nome de Aliança Renovadora Nacional (Arena), partido político predominantemente conservadores deu apoio integral ao Governo Militar. Sua criação ocorreu em decorrência do Ato Institucional Nº 2, de 27 de outubro de 1965, e do Ato Complementar Nº 4, de 20 de novembro de 1965.Ambos os atos foram baixados pelo Governo Militar e encerraram o pluripartidarismo, extinguindo os 13 partidos políticos legalizados no País e determinando a implantação do bipartidarismo. À época, o Brasil e o mundo viviam sob a polarização geopolítica, divididos entre aliados dos EUA, símbolo maior do capitalismo e os da URSS, referência do socialismo.
Com a abertura política, em 1979, e o retorno do pluripartidarismo, a Arena passou a se chamar Partido Democrático Social (PDS), momento em que se decidia a sucessão do presidente da República, general João Figueiredo (de 15 de março 1979 a 15 de março 1985). O partido conseguiu impedir o restabelecimento das eleições diretas, mas não evitou a disputa interna pela candidatura presidencial. O PDS dividiu-se em dois grupos e dois candidatos: o então ministro do Interior, Mário Andreazza e o ex-governador de São Paulo, Paulo Maluf. Com a vitória de Maluf na Convenção, o partido se desagregou.
Uma de suas alas fundaria o Partido da Frente Liberal (PFL) e se aliaria ao PMDB para apoiar Tancredo Neves, enquanto a outra seguiria seu caminho até a derrota no chamado Colégio Eleitoral. Por isso o ex-presidente nacional do partido, senador José Sarne foi candidato a vice na chapa liderada pelo senador Tancredo Neves, que morreria antes de assumir o governo, abrindo espaço para Sarney chegar ao poder.
De partido de governo, o PDS entra em declínio na oposição, à espera de melhores dias, preservando seus espaços. A fragmentação do quadro partidário brasileiro, contudo, aumenta ao sabor das crises políticas após a promulgação da nova Constituição Federal, em cinco de outubro de 1988. Com a gradual normalização da vida política nacional, após o impeachment do ex-presidente Collor de Mello (PRN), começa a renascer o atual Progressistas.
Em 1993, o PDS funde-se com o Partido Democrata Cristão (criado em 1988) e nasce o Partido Progressista Reformador (PPR). O reagrupamento de forças estaduais de perfil moderado e conservador, porém, não teria prosseguimento. Em 1995, o PPR promoveu nova fusão, agora com o Partido Progressista (PP), legenda criada no ano anterior, também por agregação de outras forças partidárias. Nascia, então, o Partido Progressista Brasileiro (PPB), desde logo comprometido com o apoio ao Plano Real, ao governo Fernando Henrique Cardoso e à estabilização econômica do Brasil.
Ao fim do governo FHC e completado mais esse ciclo na vida política do país, a Convenção Nacional do PPB, buscando inspiração nas transformações políticas internacionais, decidiu, em quatro de abril de 2003, retirar o “B” da sigla PPB, ficando apenas “PP” (Partido Progressista). Atualmente é apenas. Progressistas, embora muitos ainda continuem a chamar de PP.
A história construída nestas seis décadas, dá ao Progressistas o direito de se reivindicar um dos partidos mais consolidados no Brasil. A agremiação partidária integra o chamado “centrão”, um bloco formado por oito partidos, que tem cerca de 250 parlamentares no Congresso Nacional. E, neste ano de 2025, formou uma federação com o União Brasil que resultou em números fabulosos: 109 deputados, 14 senadores, seis governadores, cerca de 1.400 prefeitos e 12 mil vereadores.
Vale lembrar que o União Brasil é fruto de uma fusão entre o DEM e o PSL. Além disso, o DEM é o antigo PFL, que foi criado a partir de uma dissidência do antigo PDS. Portanto, a composição da Federação União Progressista, envolvendo PP e União Brasil, simboliza o reencontro de dois partidos, exatamente 40 anos depois da separação. Nas eleições de 2026, os dois partidos caminharão juntos em busca dos mesmos ideais, reforçando o compromisso com o Brasil e o povo brasileiro.

De Jorge Kalume a Gladson Cameli, o PP marcou história pelo seu modelo de gestão no governo Jorge Kalume, que também foi prefeito de Xapuri, de Rio Branco, deputado federal e senador, governou o Acre de 15 de setembro de 1966 a15 de março de 1971, quando o PP era chamado de Aliança Renovadora Nacional (Arena). O sucessor de Jorge Kalume foi o empresário Wanderley Dantas (Dantinha). Ele governou de 15 de março de 1971 a 15 de março de 1975, sendo sucedido pelo então deputado federal Geraldo Mesquita. Kalume ficou mais tempo no poder por ter sucedido ao governador Cerqueiro Filho, que era comandante-geral da 4ª Companhia de Fronteiras e foi nomeado pelo Presidente da República, marechal Castelo Branco, após a oposição do governador José Augusto (PTB).

Dantinha governou de 15 de março de 1975 a15 de março de 1979 e foi sucedido pelo deputado federal Joaquim Macedo, que governou de 15 de março de 1979 a 15 de março de 1983.Apesar de serem do mesmo partido, Dantinha e Mesquita tinham modelos de gestão bem diferentes. Enquanto Dantinha abriu as portas do Acre e atrair novos investidores de todas as regiões, sobretudo do Sul e do Sudeste, notadamente do Rio e São Paulo, por meio de incentivos fiscais, Mesquita preferiu a política de proteção dos pequenos produtores rurais ao montar os Núcleos de Apoio Rurais Integrados, os famosos Naris.

Após o governo Macedo, que era um misto dos modelos de gestão de Dantinha e Mesquita, o partido ficou oito anos fora do poder. Nesse período, o Acre foi governado pelo MDB, com Nabor Junior, eleito em 1982, derrotando Jorge Kalume por pequena diferença. Em 1986, Nabor renunciou para ser candidato ao Senado, sendo sucedido por Iolando Lima, que mais tarde se filiaria ao PDS para mudar Jorge alume ser eleito Prefeito em 1988. Em novembro de 1986, flaviano Melo foi eleito e ficou até abril de 1990, quando renunciou para ser candidato ao Senado. Flaviano foi sucedido por Edson Cadaxo, que ficou até 15 de março de 1991, quando o PDS, hoje PP, voltou ao poder com a vitória do então deputado Edmundo Pinto, eleito em segundo turno, derrotando o PT e demais partidos de esquerda.
Mas Edmundo teve pouco tempo para governar, pois foi assassinado na madrugada do dia 17 de maio de 1992, com dois tiros de revólver, no apartamento 704 de Della Volpe Garden Hotel, no centro de São Paulo (SP), um crime de chocou o Acre e o Brasil.Com a morte de Edmundo, quem assumiu o governo foi o vice-governador Romildo Magalhães, que fora deputado estadual. Romildo ficou no comando até o dia 31 de dezembro de 1994, sendo sucedido pelo ex-prefeito de Cruzeiro do Sul, empresário Orleir Cameli, tio do atual governador Gladson Cameli.
Ao fim do governo Orleir, o PP voltou a ficar um bom período fora do poder, precisamente 20 anos, voltando somente em 2018, com a vitória do então senador Gladson Cameli, em primeiro turno, derrotando os partidos de esquerda, que passaram cinco mandatos consecutivos no poder. Gladson entrou para história do PP entre outras coisas por ser o primeiro a ser reeleito. Há quem diga que Gladson e Edmundo têm algo em comum, além da ideologia e afinidade partidária. Edmundo era muito jovem quando foi eleito, Gladson também. Edmundo era muito popular e carismático, Gladson também.

Guiomard Santos
Vale lembrar que antes mesmo do Acre conseguir sua autonomia administrativa e financeira, passado a ser Estado, uma liderança do Partido Progressista, Guiomard Santos, governou de 26 de abril de 1946 a 30 de junho de 1950.Ele era capitão do Exército Brasileiro e autor do Projeto de Lei 4.070, que resultou na criação do Acre Estado, em 15 de junho de 1962. Antes disso, o Acre foi anexado ao Brasil e transformado em território federal, em 1904, após a assinatura do Tratado de Petrópolis, em 17 de novembro de 1903, que estabeleceu a sua incorporação ao Brasil.
Um partido que tem passado, presente e futuro ao lado do povo acreano
Todas as lideranças do PP, entrevistadas ontem antes, durante ou após a sessão especial em homenagem aos 60 anos de fundação da referida agremiação, afirmaram que o partido tem passado, presente e futuro. O passado foi marcado pela visão estilo de governo de Guiomard Santos, Jorge alume, ambos foram governador, senador e deputado federal. Kalume ainda teve tempo para ser prefeito de Rio Branco, o primeiro do partido a ser eleito na capital acreana. Os ex-governadores Edmundo Pinto, Romildo Magalhaes e Orleir Cameli também fazem parte do passado de glória do PP.
O presente é representado pelo governador Gladson Cameli, o primeiro partido a conquistar a reeleição e, portanto, ficar no governo por dois mandatos consecutivos; pelo presidente da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), deputado Nicolau Junior; pelo vice-prefeito de Rio Branco e secretário municipal de Educação, doutor Alysson Bestene ( primeiro-secretário da mesa diretoria da Câmara de Rio Branco, jovem vereador Felipe Tchê; pelo vereador Bruno Moraes, o mais votado em toda história de Rio Branco e autor do requerimento que resultou na sessão especial; pelo ex-deputado e ex-presidente da Aleac, José Bestene, um dos destaques da equipe vitoriada do governador Gladson Cameli.
O futuro é simbolizado pela vice-governador e futura governadora, Mailza Assis, além dos 14 prefeitos, quatro vice-prefeitos e os 69 vereadores espalhados nos 22 municípios acreanos. As lideranças do PP, especialmente as mulheres apostam no potencial de Mailza como sucessora do governador Gladson Cameli. Ela já foi presidente regional do PP e conseguiu fazer excelente trabalho, sobretudo no que se refere o fortalecimento da sigla na capital e no interior, sobretudo no vale do Juruá, que reconquistou a Prefeitura com Zequinha Lima; em Sena Madureira, com o prefeito Gerlen Diniz; em Assis Brasil, na tríplice fronteiro do Brasil com Peru e Bolívia, com o prefeito Jerry Correia em Xapuri, cidade história por ser o berço da Revolução Acreana, com o prefeito Maxuel Maia e, em Porto Acre, com o prefeito Máximo Costa. Porto Acre também é uma cidade Histórica, afinal, foi lá o cenário da batalha final da Revolução Acreana, em 24 janeiro de 1903.
Manifesto progressista é focado na construção de uma sociedade livre e democrática
O Partido Progressista – PP, nascido do idealismo de seus fundadores e da determinação de contribuirem com o País na construção de sociedade livre, democrática, justa, pluralista, solidária e participativa, em que ressalte o absoluto respeito à dignidade da pessoa humana, dirige-se ao povo brasileiro, objeto de toda a sua motivação, para
afirmar o compromisso de orientar sua ação política e parlamentar na sustentação desses princípios, e mais | os seguintes, todos detalhados no programa partidário:
1. Sistema econômico livre, que favoreça a prática das regras de mercado, mas que tenha como objetivo maior o bem-estar dos brasileiros e a eliminação das desigualdades
2.Ação econômica que leve em conta valores sociais como a criação de riquezas para todos, através da geração de empregos, renda poupança, e o funcionamento de efetiva economia social de mercado;
3.Liberdade de culto religioso, garantia da inviolabilidade, da privacidade, o direito ao trabalho digno, ao salário justo à moradia, à educação, à alimentação, à segurança, como, também, o exercício de uma imprensa livre e responsável e à preservação do meio ambiente.
Programa partidário dos progressistas tem como base um Brasil moderno
Os progressistas na sua já longa história partidária, permanentemente empenhados em contribuir para a
construção de um País moderno e de uma sociedade baseada na dignidade humana, e que seja justa, livre, democrática, pluralista, solidária e participativa, fundamentam a sua ação programática nos seguintes valores, princípios e crenças políticas:
I – busca continua do ideário democrático e dos objetivos nacionalistas de seus fundadores em elevar à Nação brasileira a tim patamar de desenvolvimento econômico-social que possibilite à sua população uma vida digna e com igualdade de oportunidades para todos os cidadãos;
II – Liberdade de culto religioso, garantia da inviolabilidade da privacidade, direito ao trabalho digno, ao salário justo, à moradia, à educação, à saúde, à alimentação, ao lazer, à segurança, bem como o exercício de uma imprensa livre e responsável e à preservação do meio-ambiente;
III – Intangibilidade da Federação, harmonia dos poderes e crescente autonomia dos Estados e Municípios;
poderes e crescente autonomia dos Estados e
Municípios;
IV – consecução de um sistema econômico livre, que favoreça a prática das regras de mercado, mas que tenha como objetivo maior o bem-estar dos brasileiros e a eliminação das desigualdades sociais;
V – ação do Estado no campo econômico que leve em conta valores sociais como a criação e a distribuição de riquezas para todos com geração de empregos, renda, poupança, consumo e funcionamento de efetiva economia social de mercado; e,
VI – permanente adaptação para o processo de mudança continuada da sociedade, da economia brasileira e das responsabilidades dos entes federados.
Seguindo esses valores, princípios e crenças políticas, o PP orienta a sua ação programática com a convicção de que para a consolidação do regime democrático no País é necessário a existência de partidos políticos organizados e bem estruturados que garantam a legitimidade e a proporcionalidade da representação política, alicerçada no livre exercício, independente e consciente do voto secreto, na periodicidade dos mandatos, na rotatividade dos partidos no poder, respeitada a pluralidade doutrinária ideológica.
O Progressistas usa o passado como base para construir o futuro
O Partido Progressista tem história. Suas raizes mais distantes estão no PSD e nas bases construídas pela Arena e pelo PDS em todo o Brasil. Em cada estada, em cada cidade brasileira existo um núcleo social e político que, sob diversas legendas, apresenta o vaso contingente de eleitores de centro e conservadores que compõe a maioria da opinião pública brasileira Vicissitudes e crises afetaram todas as legendas partidárias no Brasil. Muitas não passam hoje de uma sombra. Não é o casa do Partido Progressista. Suas bases sociais continuam vivas e ativas, prontas para crescer sob o comando de novos líderes.
Hoje, de acordo com dadas do TSE, 11,5 milhões de brasileiros são filiados a partidos políticos, a que corresponde a menos de 10% do total de eleitores habilitados. Esse número, apesar de mostrar o baixo engajamento político dos brasileiros, também delimita com muita clareza a capacidade de atração exercida pelos partidos e a qualidade dos trabalhos realizados por suas bases. O Partido Progressista, de acordo com esse indicador, aparece na segunda colocação nacional. Das 11,5 milhões de eleitores filiados a partidos políticos, 11% ou 1,26 milhão integram a lista de progressistas.
A conjugação entre esse amplo leque de filiados e as bases ativas do partido certamente tem contribuído para o bom desempenho eleitoral do PP. No plano municipal, o trabalho minucioso e coordenado das 27 diretórios estaduais permitiu à eleição de 553 prefeitos em 2004. O resultado manteve o partido entre as quatro maiores agremiações politicas do país
nesse plano da organização federal. Ainda no pleito de 2004, O Partido elegeu 4.276 vereadores, um número que coloca o PP mais uma vez entre os quatro maiores partidos do Brasil.
Prefeitos e vereadores são o fundamento das demais campanhas para à eleição da Poder Legislativo estadual e federal Apesar da competitividade crescente da politica brasileira, o PP segue firme em sua posição
Não é difícil entender esse resultado; eficiência em campanhas e qualidade das lideranças. Em 2004, 0 Partido Progressista registrou menos candidatos que as grandes legendas, mas teve O terceiro melhor aproveitamento final, elegendo 43,8% das seus candidatas. A boa relação eleito/candidato obtida pelo partido em 2004 reflete à alta capacidade do ação e à eficiência das bases nas trabalhos de campanha
Com esse bom desempenho no âmbito local, o PP pavimentou o caminho para as eleições nacionais de 2006. Nesse plano, corvo tera sado regra durante toda a nova República, os progressistas continuam a colher os frutos de seu comprometimento regional e da vasta rede social mantida por suas lideranças. Enquanto muitas legendas viram sua existência ameaçada pela regra da cláusula de barreira, o PP teve novamente seu esforço recompensado, passando ao largo das questões que consternaram os pequenos médios partidos no último pleito.
Nas eleições para a Câmara dos Deputados, o partido elegeu 41 representantes em 2006, firmando-se definitivamente como uma grande força nº Congresso Brasileiro foram mais de 6,5 milhões de votos espalhados por todas as unidades da federação, que fizeram do Partido Progressista uma das maiores instituições político – representativas do pais.
Presidente nacional trabalha usando com base eficiência e diálogo
“Trabalho é o que temos para oferecer”, essas foram as palavras do senador do Piauí, Ciro Nogueira, eleito, por aclamação, Presidente Nacional do agora Progressistas, em 11 de abril de 2013, e reconduzido ao cargo no dia 06 de abril de 2017. Ciro Nogueira realiza uma gestão pautada no trabalho, na eficiência e no diálogo.
Desde eleito, o Diretório Nacional do PP tem foco no crescimento em todas as esferas, sendo o Partido que mais cresceu com a abertura da janela partidária no ano de 2016, teve expressiva participação na eleição de 2018 e, 2020, se torna 2º maior partido em prefeitos e vereadores. Em 2021, uma nova vitória do Progressistas na Câmara: Arthur Lira é eleito presidente da Câmara dos Deputados com 302 votos.
Sob o comando de Ciro Nogueira, o PP, através do Diretório Nacional, orienta os interesses regionais da legenda. Ao presidente Ciro, cabe o bom senso e o discernimento de saber quais os melhores caminhos a serem trilhados. Ele é reconhecido como um – estrategista sensato e homem público extremamente democrático.
É com esse espírito que Ciro Nogueira lidera esse grande partido: ouvindo as bases, dialogando com lideranças, conferindo pesquisas. Todas as informações são discutidas, analisadas, ponderadas e respeitadas.
Senador pelo estado do Piauí, após a experiência de quatro mandatos consecutivos de deputado federal, Ciro Nogueira começou cedo na carreira política. Destacou-se pela energia e capacidade de liderança, é o terceiro na história do Piauí a ser presidente nacional de um Partido. Determinado, já no primeiro ano como Senador foi avaliado como um dos parlamentares que mais apresentou projetos relevantes no Congresso pelo site Transparência Brasil. Ele dedica atenção para as questões sociais do país.

Ciro Nogueira é presidente de um dos mais importantes Partidos do Brasil e, em seu mandato, apoia incondicionalmente os movimentos progressistas: Mulher Progressista, Juventude Progressista e PP Afro.
A história vitoriosa de um partido de centro direita
Marcado por uma sucessão de fusões e mudanças de nome desde a sua origem em 15 de março de 1966, a história do PP começa com fortes laços com a antiga ARENA, conhecido com “o partido do regime militar”. Atualmente, o PP é um partido de centro-direita e continua com o número 11, mas a sigla PP passou por diferentes fases: primeiro, o Partido Progressista (1993) (código 52); depois, o Partido Progressista Brasileiro (PPB) (1995-2003); e a partir de 2003, o Partido Progressista (PP) (código 11).
Origens e fusões
Legado do regime militar, o partido tem sua origem em grupos que estiveram ligados à Aliança Renovadora Nacional (ARENA), partido de sustentação do regime militar.
Criação do Partido Progressista (1993): O primeiro partido a usar a sigla PP foi criado em 1993 com a fusão do PST (código 52) e do PTR.
Criação do Partido Progressista Brasileiro (1995): Em 1995, uma nova fusão entre o PP (código 52) e o PPR (que veio do PDC com o PDF) deu origem ao Partido Progressista Brasileiro (PPB), que se declarou apoiador do Plano Real.
Mudança de nome (2003): A partir de 2003, o partido passou a ser chamado apenas de Partido Progressista (PP).
Nova federação (2025): Em abril de 2025, o PP anunciou a formação de uma federação com o União Brasil, a qual foi denominada União Progressista.
Posição política
O PP é considerado um partido de centro-direita, com uma forte atuação na direita. Embora defenda a redução da intervenção do Estado na economia, o partido é visto como pragmático, atuando com base em interesses regionais e negociando cargos em troca de apoio em votações.
O partido tem se posicionado a favor de pautas como a reforma tributária e o novo arcabouço fiscal, além de defender pautas como a legalização da maconha e o aborto, o que o diferencia de outros partidos de direita.
Apoio político
Ao longo de sua história, o PP apoiou diversos presidentes, como Fernando Henrique Cardoso, Luiz Inácio Lula da Silva, Dilma Rousseff, Michel Temer e Jair Bolsonaro.
O partido também já foi aliado do governo do PT, com o qual teve uma relação de apoio e oposição em diferentes momentos.
O atual presidente do partido é Ciro Nogueira, que defende a união das forças de esquerda e centro-esquerda para enfrentar a direita, que é vista como sendo representada pelo partido de Jair Bolsonaro.
Sessão na Câmara comemora os 60 anos e marca existência do maior partido do Acre
Sessão solene em homenagem aos 60 anos do Partido Progressistas (PP), foi realizada na manhã desta quinta-feira, 30, no plenário da Câmara de Rio Branco. A iniciativa foi do vereador Bruno Moraes (PP), o mais votado em 2024, e aprovada pelo plenário da Casa, em reconhecimento à contribuição do maior partido do Acre e um dos maiores e mais antigos do Brasil que foi, é e continua sendo importante ao desenvolvimento político e social do Acre e do Brasil,
Estiveram presentes ao evento o governador Gladson Cameli, da vice-governadora Mailza Assis; o vice-prefeito de Rio Branco, Alysson Bestene; o vice-presidente estadual do PP, Lívio Veras; o presidente municipal, Eluzimar Alencar presidente do Movimento das Mulheres Progressistas, Maria de Nazaré Sousa; o ex-deputado federal Narciso Mendes, da ex-deputada federal Célia Mendes, além de lideranças históricas do partido, como ex-presidente regional, José Bestene, hoje presidente do Saneacre. .
Bruno Moraes destacou o papel do Progressistas na construção da história política do Acre e o fortalecimento da democracia. “O partido que homenageamos é mais do que uma organização política. É um espaço de construção de ideias, de renovação de quadros e de fortalecimento da democracia. Aqui convivem gerações distintas, unidas por um mesmo objetivo: fazer política com responsabilidade, lealdade e amor pelo Acre”, afirmou.
O vice-prefeito de Rio Branco, Alysson Bestene destacou a contribuição de lideranças históricas, como os ex-governadores Edmundo Pinto, Jorge Kalume e Raimundo Hermínio de Melo, e agradeceu ao Legislativo pelo reconhecimento. “O Progressistas tem passado, presente e futuro. São guerreiros acreanos que lutam por esse povo e por essa terra. Me orgulho de fazer parte dessa história”, declarou.
A vice-governadora Mailza Assis, vice-presidente estadual do Progressistas, lembrou que a sigla nasceu com o propósito de servir e transformar. “São 60 anos de lutas e conquistas, sustentados por pessoas que acreditaram na política como instrumento de transformação social. O tempo molda a história, mas é o sonho que lhe dá sentido”, afirmou.
O governador Gladson Cameli agradeceu à Câmara pela homenagem e relembrou sua trajetória dentro da sigla. “Celebrar como governador do nosso Acre os 60 anos de criação do Progressistas, que é a minha casa e família partidária, é mais do que uma honra. Nossa história foi construída pelas mãos de cada um dos nossos correligionários, homens e mulheres que acreditaram em um projeto de desenvolvimento e solidariedade”, destacou.
Cameli também ressaltou a importância da atuação conjunta entre os poderes Executivo e Legislativo. “O poder emana do povo, mas precisa retornar ao povo com ações que reduzam as diferenças sociais e promovam o bem-estar e a prosperidade. Isso reforça nossa responsabilidade com o presente e o futuro das próximas gerações”, completou.
Veja galaria de fotos históricas do Partido Progressista (PP):




































































