Atualizada em 16/05/2025 15:10
Desde o início da pandemia em 2020, o Acre notificou 425.010 casos de Covid-19. Desse total, 250.256 foram descartados, 174.749 confirmados e 2.115 resultaram em óbito. Com o avanço da vacinação a partir de 2021, somado às medidas de prevenção e à atuação da vigilância epidemiológica, houve uma redução significativa nos casos graves e nas mortes. As informações constam no boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre).
Evolução dos casos
Em 2023, o estado contabilizou 7.650 casos confirmados, com picos registrados nas semanas epidemiológicas (SE) 01, 15 e 49. No ano seguinte, o número caiu para 5.175 casos, com maior incidência entre as SE 10 e 20 e depois entre as SE 43 e 51. Já na última semana de 2024 (SE 52), observou-se uma tendência de queda, com apenas 710 casos.
Em 2025, até a SE 19, foram registrados 3.381 casos. O maior volume foi observado entre as SE 01 e 03, mas a partir da SE 05 os números começaram a diminuir, indicando uma estabilização da curva de transmissão.
Perfil dos óbitos
Em 2023, o Acre contabilizou 35 mortes por Covid-19, com concentração entre as SE 11 e 22. No ano seguinte, foram 19 óbitos, a maioria registrada nos primeiros meses de 2024, com o último caso na SE 50. A maior parte das vítimas era idosa e apresentava comorbidades, como doenças cardíacas, diabetes, hipertensão e insuficiência renal crônica.
Em 2025, até a SE 19, foram confirmadas 20 mortes. A distribuição foi a seguinte:
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SE 01: 3 óbitos
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SE 02: 4 óbitos
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SE 03: 7 óbitos
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SE 04: 3 óbitos
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SE 06: 2 óbitos
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SE 08: 1 óbito
As mortes ocorreram nos municípios de: Rio Branco (6), Tarauacá (4), Cruzeiro do Sul (3), Feijó (2), Assis Brasil (1), Marechal Thaumaturgo (1), Xapuri (1), Capixaba (1) e Sena Madureira (1).
Análise dos dados
Entre 2023 e 2025, o Acre confirmou 16.206 casos, dos quais 16.135 evoluíram para cura. Nesse mesmo período, 74 pessoas morreram em decorrência da doença. A faixa etária com maior número de casos foi a de 40 a 49 anos, com predominância do sexo feminino (62,4%).
Em 2025, até a SE 19, a maioria dos casos positivos ocorreu entre pessoas pardas (68,9%), seguidas por amarelas (12,9%), brancas (11,2%), pretas (2,3%) e indígenas (0,3%).
A maior parte dos óbitos entre 2023 e 2025 foi registrada em pessoas com mais de 60 anos. Do total de 74 mortes, 36 foram homens e 38 mulheres. Desses, 66,2% apresentavam comorbidades.