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Começou uma disputa de caciques de três grandes partidos para indicar o vice de Lula da Silva

Atualizada em 06/03/2025 09:37

União, PSD e MDB na fila

Começou uma disputa de caciques de três grandes partidos para indicar o vice de Lula da Silva na eventual chapa à reeleição do presidente em 2026 – sinal claro de que o hoje vice, Geraldo Alckmin (PSB), deve trilhar outros caminhos eleitorais ano que vem. O ministro Celso Sabino, do Turismo, revelou em almoço com empresários que o seu partido, o União – comandado por Antonio Rueda – sonha em indicar o vice. Falou na frente de Rueda, que numa mesa redonda apenas esboçou um sorriso sem discordar. O União soma-se, assim, ao MDB e ao PSDB. Renan Calheiros e Jader Barbalho sonham em ver seus filhos na chapa: o ministro dos Transportes, Renan Filho, e o governador Helder (PA), respectivamente. E o manda-chuva do PSD, Gilberto Kassab, começou um morde-assopra contra Lula e o Governo, apesar da boa relação com a gestão. Kassab já falou em lançar um nome (Ratinho Jr. está na fila), mas o que sugere também estar aberto para a vice a um quadro seu. O PSD hoje, ao lado do MDB, é o maior partido municipalista do Brasil. Isso conta muito, porque prefeitos e vereadores são os maiores cabos eleitorais na ponta da urna.

Homem da COP30

O embaixador André Corrêa do Lago, que será o presidente da COP30 em Belém (PA), deixará a Secretaria do Clima do Itamaraty, para assumir um posto no Palácio do Planalto em breve. Para o seu cargo no MRE vai o embaixador Mauricio Lyrio, que chefiou o G20 e herdou as negociações dos BRICS.

A estrela subiu

ACM Neto criou um “monstro”. Seu ‘poste’ eleito e reeleito (com altos índices) prefeito de Salvador, Bruno Reis (União), um pernambucano de Petrolina, cresceu muito, ganhou luz própria, está melhor avaliado que o padrinho nos trackings de partidos e caciques já citam mais seu nome que o de ACM para o Governo do Estado, no projeto da centro-direita de tirar a hegemonia de 24 anos do PT. O Carlismo está em risco.

O custo Janja

A oposição irá provocar a Procuradoria-Geral da República para abrir investigação sobre possíveis irregularidades nos gastos públicos relacionados à equipe informal à disposição da primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja – incluindo despesas com salários, viagens e uso de jatinhos da FAB. A iniciativa é encabeçada pelo deputado Evair Vieira de Melo (PL-ES).

Corredor de bilhões

Com o retorno de Nelsinho Trad (PSD-MS) à presidência da Comissão de Relações Exteriores do Senado, a construção do corredor bioceânico (rodovia e ferrovia) unindo Argentina, Brasil (porto de Santos), Bolívia, Paraguai e Chile, voltará a ser prioridade. Trad é um dos líderes deste movimento no Congresso. Semana passada o Governo do Mato Grosso do Sul fez seminário internacional sobre o projeto.

Olho na rua

Com seu nome já citado em pesquisas para o Governo, uma oposição barulhenta, e com assessores técnicos afiados nos gabinetes, começa a dar trabalho ao prefeito Eduardo Paes (PSD), do Rio. Além de requerimentos de informações, frentes parlamentares foram criadas, dentre elas a destinada a combater o serviço irregular de “flanelinhas”. É presidida pelo vereador Fernando Armelau (PL) com apoio de 16 vereadores.

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