Atualizada em 23/01/2025 09:55
A era de ouro dos EUA começa agora, prometeu o recém empossado presidente Donald Trump
MAGA-Make América Great Again. Foi com base nesta expressão que o recém-empossado, presidente Donald Trump, pela 2ª vez, acabou chegando à presidência dos EUA. Traduzindo-a: Torne a América Grande Novamente. Ainda acresceu: a era de ouro dos EUA começa agora.
Pela clareza e objetividade da referida expressão, para o então presidente Donald Trump pouco importará o bem-estar social dos demais povos, muitos deles vegetando neste mundão de meu Deus, e em aparente estado de ferrugem. Ora, se não mais que 5% da população mundial vivem nos seus limites territoriais, a era de ouro dos estadunidenses não virá se em detrimento dos 95% dos demais povos.
O nosso país, embora não esteja seriamente ameaçado pela ferragem, nele ainda vamos encontrar os mais diversos bolsões de pobreza. A propósito e muito paradoxalmente, embora sejamos uma das principais potências mundiais na produção de alimentos, milhões de brasileiros permanecem inseridos no mapa da fome.
Nada contra a era de ouro que o presidente Donald Trump prometeu aos estadunidenses, conquanto que a mesma não venha em prejuízo do já baixíssimo nível de bem-estar-social das populações que, no máximo, sobrevivem nos chamados países periféricos do nosso planeta.
Seja pela sua relevância política e econômica, a boa governança dos EUA, esteja em poder dos republicanos ou dos democratas, há que ser do interesse planetário, jamais em prejuízo dos demais países. Jamais poderemos assistir o surgimento de uma 2ª guerra fria, a exemplo do que aconteceu quando a outrora URSS-União soviética e os EUA buscavam a hegemonia mundial.
A guerra, recorrentemente, anunciada entre a China e o próprio EUA, não poderá prosperar, e se não pode, por que tantos bilhões, diria até, tantos trilhões de dólares, continuam sendo torrados na produção de armamentos, inclusive os de natureza atômica?
O mundo precisa de paz e não de guerras, de alimentos e não de fome, de harmonia e não de intrigas, e neste particular, o retorno de Donald Trump a presidência dos EUA, diga-se de passagem, um caso raro na história política do próprio EUA, poderá se prestar como exemplo, seja para o bem ou para o mal, para toda a humanidade. Que seja para o bem, é que devemos esperar.
O que deve prevalecer mundo afora, também deverá prevalecer no nosso país, e em assim sendo, não faz o menor sentido continuarmos convivendo e até alimentando a odiosa polarização Lula/Bolsonaro, sobretudo, pelo males que a mesma já produziu.