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Com o apoio da Fundação Elias Mansour, Senadinho celebra 25 anos de tradição e valorização da terceira idade

Publicado em 19/12/2025

Encontro marcado entre os amantes da dança, o forró do Senadinho, realizado em Rio Branco, celebra 25 anos de existência sendo um projeto cultural que reúne idosos de toda a capital acreana.  O evento promovido nas sextas-feiras, das 9h às 11h, se consolida como um espaço vital de lazer, saúde e integração social para a terceira idade. O encontro, que conta com o apoio do governo do Estado, por meio da Fundação Elias Mansour (FEM), transformou-se em um palco onde o tempo parece parar ao som do forró.

Há 25 anos o Forró do Senadinho promove lazer e cultura para o grupo da melhor idade.Foto: Clemerson Ribeiro/Secom

De acordo com o presidente da FEM, Minoru Kinpara, a longevidade do projeto reflete o respeito e o carinho com quem tanto já contribuiu para o desenvolvimento do Acre. “Organizamos tudo com muito amor para que as pessoas possam curtir com segurança e alegria. É a ‘melhor idade’ de fato. Temos músicos que tocam aqui há mais de 15 anos, fazendo parte dessa história de valorização e celebração da vida”, destacou o gestor durante o evento, que também marcou as festividades de Natal.

Minoru Kinpara destaca que a longevidade do projeto reflete o respeito e o carinho com quem tanto já contribuiu para o desenvolvimento do Acre. Foto: Clemerson Ribeiro/Secom

Mais que um lugar de dança, o Senadinho é um local de novos começos, como explica o coordenador do Senadinho, Wilson Araújo, pontuando que o ambiente é um facilitador de encontros afetivos. “Já tivemos mais de dez casamentos que nasceram aqui. Muitos são viúvos ou separados e passam a se conhecer dançando. Hoje, comemoramos esses 25 anos com bolo, refrigerante e a felicidade de ver todo mundo junto”, celebrou o coordenador.

Coordenador explica a importância do projeto e fala sobre a expansão do espaço para agregar ainda mais pessoas. Foto: Clemerson Ribeiro/Secom

Para além do entretenimento, o Senadinho funciona como uma política pública essencial de combate ao isolamento social na terceira idade. Entre um passo de dança e outro, os frequentadores mostram que a vida, assim como o forró, fica muito melhor quando dançada acompanhada.

Francisca Vieira e Sebastião Moreira, são um exemplo dos diversos casais que se formaram no espaço. Foto: Clemerson Ribeiro/Secom

Entre os muitos casais que frequentam o forró, o casal Francisca Vieira e Sebastião Moreira, são um exemplo dos diversos casais que se formaram no espaço. Frequentadores assíduos há alguns anos, eles se conheceram no salão e há cerca de oito meses iniciaram o namoro. “Toda sexta-feira a gente vem. Só não comparecemos se realmente não der”, conta Francisco. Moradores de bairros diferentes, ela sendo do bairro das Placas e ele do São Francisco, eles contam que seguem firme no namoro. “Eu vou para a casa dele, passo quase o fim de semana lá. Ainda moro com minhas filhas, mas a gente se encontra sempre aqui”, explica a aposentada, que apesar do carinho pelo projeto, sugere um espaço mais amplo para comportar todos os participantes do projeto.

Maria Inês Lira e Iran Mendonça contam que se conheceram em um forró em Sena Madureira. Foto: Clemerson Ribeiro/Secom

Juntos há oito anos, Maria Inês Lira e Iran Mendonça contam que se conheceram em um forró em Sena Madureira e hoje não abrem mão da sexta-feira do Senadinho na capital. “Para mim é ótimo, a gente se diverte e já fica esperando a sexta chegar para voltar a dançar”, conta Marinês, que diz que a energia do local fortalece a vitalidade do casal.

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