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Castigo da natureza?

Atualizada em 07/05/2024 09:25

    Os xiitas do agronegócio e os xiitas ambientais ignoram a ciência e tomam a mentira como método. 

       O que seria do nosso país, e em particular, do importantíssimo Estado do Rio Grande do Sul, não fosse à importante contribuição do seu agro-negócio? Decerto, não estaria disputando o 3º lugar e em todas as avaliações que são feitas para medir o grau de desenvolvimento de cada uma das nossas 27 unidades federadas.

     Embora importantíssimo, o desenvolvimento do nosso agro-negócio, a exemplo da nossa decantada liberdade de expressão, a do nosso agro-negócio também seus limites, entre eles, o de não agredir a nossa própria natureza. Sobretudo, a partir da descoberta, ainda que tardia, da nossa já considerável consciência ambiental, ainda não no todo, mas já em grande parte.

      Se graças a própria natureza o nosso agro-negócio desponta como um dos mais importantes, em todos os aspectos e em todo o mundo, para continuarmos nesta proveitosa caminhada, precisamos, cada vez mais, respeitar as advertências que a própria natureza não tem parado de emitir.

     Voltemos a presente tragédia, a maior e mais gravosa de toda a história do Estado do Rio Grande do Silva. A dita cuja não foi resultado apenas da sua exploração econômica, mas sim do método utilizado, mundo afora, inclusive no nosso país, que o desenvolvimento econômico a qualquer preço teve prevalência.

     A partir da revolução francesa e acentuadamente, desde o início do século XX que o desenvolvimento econômico passou a ser,  a qualquer preço e a qualquer custo, e em todos os países do mundo, o objetivo praticamente único, de suas políticas e igualmente, do interesse de todos os seus governantes, independente dos regimes políticos que adotassem. Em tempo, no século XX até a bomba atômica foi inventada. Com que propósitos?

     A tragédia que se abateu, presentemente, no Estado do Rio Grande do Sul não foi à primeira, embora tenha sido a mais trágica, portanto, que a mesma venha se prestar como a mais óbvia advertência, já que mesma havia sido prevista pelos nossos mais especializados e responsáveis ecologistas existentes no mundo.

     Nada contra o agro-negócio e nem ao desenvolvimento econômico e contra os extremistas e passemos a entender que a natureza não é vingativa, mas sim, reativa.

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