Publicado em 24/06/2025
A brasileira Juliana Marins, 26, foi encontrada morta pelas equipes de busca, nesta terça-feira (24), após quatro dias isolada na trilha do vulcão Rinjani, na Indonésia, segundo a família. A turista estava presa em um penhasco rochoso.
“Hoje, a equipe de resgate conseguiu chegar até o local onde Juliana Marins estava. Com imensa tristeza, informamos que ela não resistiu. Seguimos muito gratos por todas as orações, mensagens de carinho e apoio que temos recebido”, informou a família no perfil destinado às informações das buscas.
Ao todo, 48 pessoas de diversos órgãos estavam envolvidas na operação de resgate da turista brasileira. Mais cedo, nesta terça, foi tentado novamente o uso de um helicóptero, mas condições climáticas impediram a chegada até ela.
O drama de Juliana começou na sexta-feira (20), depois de ela cair durante a trilha que fazia para chegar até o cume do vulcão Rinjani, na ilha de Lombok. Em um primeiro momento, foi divulgado que a brasileira já estaria recebendo agasalhos e alimento. Poucas horas depois, porém, a história teve uma reviravolta. A família afirmou à Folha que Juliana estava desaparecida, sem nenhum tipo de apoio, e criticou a demora no resgate.
As equipes de busca e resgate foram reforçadas após a denúncia da família. Os governos da Indonésia e do Brasil se mobilizaram e anunciaram ações para tentar salvar a brasileira. O resgate gerou comoção nas redes sociais.
Apenas nesta segunda-feira (23), Juliana foi encontrada. Ela estava presa em um penhasco rochoso e visualmente imóvel, de acordo com a direção do parque onde fica a trilha. O local era de difícil acesso tanto para alpinistas quanto por helicóptero, e as buscas tiveram de ser paralisadas diversas vezes por conta do tempo ruim.
Nesta terça-feira (24), durante a manhã local, as atividades ficaram concentradas na descida direta até o local onde Juliana está, utilizando técnicas de resgate vertical, embora o terreno e o clima do penhasco ainda representem grandes desafios.