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Bocalom assina decreto de emergência na estação de tratamento ETA 2

Atualizada em 08/04/2024 16:35

Em coletiva à imprensa nesta segunda-feira (8), o prefeito de Rio Branco assinou o decreto de emergência na Estação de Tratamento de Água (ETA) 2. Segundo a equipe técnica do Serviço de Água e Esgoto de Rio Branco (Saerb), por força da erosão, parte da estrutura está cedendo e pode comprometer a captação.

O diretor-presidente da autarquia, Enoque Pereira, diz que o Rio Acre desceu 13 metros, em 20 dias, o que fez com que ocorresse a tragédia natural. Essa já é a quarta intervenção em 10 dias. Por isso foi necessário declar emergência no local.

“Estamos tentando, dentro dessa situação de emergência que o prefeito está decretando hoje, comprar novos equipamentos para que essa parte de captação e produção seja totalmente estabilizada. Claro que o rio também nos apresenta algumas dificuldades, quando a turbidez não trata, quando o rio baixa demais tem que tirar PAD, botar PAD e tudo isso atrapalha, mas assim, tudo aquilo que está possível fazer o Saerb está fazendo. Isso não é só na semana não, isso é final de semana, feriado e de madrugada”, enfatizou o diretor.

Segundo o prefeito, o decreto é necessário já que a estrutura da ETA 2 colapsada, representa um risco iminente de desabastecimento para cerca de 62% dos domicílios em Rio Branco.

“Com esse decreto na mão, a gente vai buscar o reconhecimento nacional. Inclusive, o ministro Waldez Góes vai estar aqui amanhã e a gente vai falar com ele a respeito desse reconhecimento e também a respeito de recursos. Se a gente conseguir recurso federal, claro que a gente deixa de gastar o nosso aqui do município. Mas se a gente não tiver recurso federal, tenha certeza de uma coisa: a prefeitura vai continuar gastando o que for necessário para não deixar colapsar o sistema de água.”

O prefeito destacou ainda que a estação de tratamento, há vinte anos, não recebe investimentos de manutenção. A adoção de medidas hoje é necessária para mitigar os impactos.

“Todo mundo sabe que o problema da água naquela região ali, da ETA 2, é coisa antiga, é coisa de mais de 20 anos, que a CPRM já avisa, que a Funtac já avisou, que ali está escorregando, ali vai dar problema sério, já tiveram que trocar a casa de máquinas de lugar há dois anos e a nova casa de máquinas já está trincando de novo. A situação ali é crítica. Não adianta a gente querer dizer que não é, porque é crítica. Ali tem um problema sério de desbarrancamento e agora, como aconteceu do Rio Acre baixar de uma vez, deu no que deu”, explicou o prefeito.

[Assessoria]

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