Publicado em 22/06/2025
Foto: Reprodução – *colaboração do ac24horas
Keldheky Maia da Silva, advogado que foi detido por porte ilegal de arma de fogo, acessórios e munição na madrugada do último sábado (21), após uma discussão em frente a uma casa noturna em Rio Branco que resultou no atropelamento e morte da advogada Juliana Chaar Marçal, de 36 anos, foi liberado na manhã deste domingo (22), após ser submetido a uma audiência de custódia. A sessão foi supervisionada pela Comissão de Prerrogativas da Ordem dos Advogados do Brasil.
De acordo com o termo de audiência ao qual o ac24horas teve acesso, o Ministério Publico do Acre pediu a conversão da prisão em flagrante em preventiva, enquanto a defesa de Maia pediu a concessão de liberdade provisória, ainda que com a imposição de medidas protetivas.
Robson Ribeiro Aleixo, titular da 4a Vara Cível da Comarca de Rio Branco, concluiu que não existiam provas suficientes para converter a prisão em flagrante em preventiva, já que o delito não envolveu violência ou grave ameaça à pessoa. “Embora seja um crime grave, inclusive equiparado ao hediondo, mas que não justifica, por si só, pela simples gravidade, a aplicação da prisão preventiva”, decidiu.
Assim, o magistrado decidiu pela liberdade do advogado, impondo como deveres a Keldheky Maia da Silva, a presença constante em juízo sempre que solicitado, a atualização constante do endereço e telefone nos autos, além da proibição de se aproximar de testemunhas.