Atualizada em 28/01/2025 10:27
As eleições presidenciais de 2006 determinarão onde iremos estar. Chega da presente polarização
Para o ex-presidente Jair Bolsonoro, não sendo ele, somente quem expuser o seu sobrenome, terá condições de disputar, e ganhar, a disputa presidencial a se realizar em 2026.
Jamais havíamos tomado conhecimento de um chefe de família, politicamente, com tamanha prepotência e desmedido nepotismo. Na visão e na interpretação do ex-presidente Jair Bolsonaro sequer Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo, se encontra preparado quanto seus filhos, Flávio e Eduardo, assim como a sua esposa Michele Bolsonaro, , para enfrentar os desafios da quadratura, 2027/2.030, e em condições de derrotar a candidatura do atual presidente Lula.
Se vivêssemos sob a égide do regime monárquico, nada a estranhar, afinal de contas, neste regime, o poder é transferido hereditariamente. Acontece que, no nosso regime, o democrático-republicano, o poder emana do povo e não de interesses puramente familiares.
Em continuando a radicalização Lula/Bolsonaro, a despeito dos males que a mesma já nos causou, dada a inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro ele já admite retornar ao poder e na confortável condição de ministro-chefe da Casa Civil da presidência de nossa República, bastando apenas que um dos seus familiares seja ungido.
Na avaliação do ex-presidente Jair Bolsonaro, todos os especulados candidatos da chamada direita já foram descartados. Reporto-me aos atuais governadores Tarcísio de Freitas, de São Paulo, Romeu Zema, das Minas Gerais, Ronaldo Caiado, de Goiás e Ratinho Junior, do Paraná. Do pretensioso Pablo Marçal, simplesmente, passou a debochá-lo.
A prevalecer o critério definido e já publicado pelo próprio ex-presidente Jair Bolsonaro, qualquer outro candidato que não levar o seu sobrenome não terá as mínimas condições de derrotar o atual presidente Lula, este sim, candidatíssimo.
E nós, brasileiros, onde estaremos? Eu, particularmente, continuarei defendendo o fim da polarização Lula/Bolsonaro, não pelo bem, mas pelo mal que a mesma já nos causou. Continuarei sim, seguindo o que recomendou o imortal Aristóteles: “a virtude está no meio”. Por minha conta e risco ainda acrescento: jamais a encontraremos nos extremos.
Se mantida a inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro, e tudo nos faz crer que sim, e mantida a candidatura Lula, ainda assim, nesta não embarcarei às cegas.
“Eu ainda estou aqui” e sempre disposto a dá o meu voto àquele candidato que não possa ameaçar a nossa democracia, até porque, de ditadores, de direita ou de esquerda, tenho ódio e nojo.