Atualizada em 01/08/2024 16:16
O mês de agosto é conhecido como ‘Agosto Dourado’, simbolizando a luta pelo incentivo à amamentação. A cor dourada está relacionada ao padrão ouro de qualidade do leite materno, considerado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como um “alimento de ouro”. Em celebração pela data, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) reforça a importância do aleitamento materno, conforme a Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU), e o governo do Estado do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre), também abraça essa causa lançando nesta quinta-feira, 1º, a Campanha de Incentivo ao aleitamento com o tema: Amamentação, apoie em todas as situações.
Maria Eduarda Carvalho, 21 anos, mãe do pequeno Bernardo Guerreiro, que nasceu com 32 semanas e pesando 1,470 kg, compartilhou sua experiência de aleitamento: “Para o Bernardo a amamentação foi crucial, especialmente por ser prematuro. Ele ficou internado durante um mês e meio, entre UTI Neonatal e UCI Neo [Unidade de Cuidados Intermediários Neonatal]. O contato canguru ajudou a estimular a produção de leite materno, permitindo que ele se desenvolvesse e ganhasse peso. Hoje, ele está com 2,10 kg e estamos prestes a receber alta. A amamentação foi essencial para a nossa recuperação, e eu pretendo amamentá-lo em livre demanda”.
Segundo a OMS, a recomendação é que os bebês sejam alimentados exclusivamente com leite materno até os seis meses de idade e que continuem sendo amamentados até, pelo menos, os dois anos de idade, mesmo após a introdução dos primeiros alimentos sólidos. O primeiro contato entre mãe e bebê, conhecido como a “hora de ouro”, é fundamental para fortalecer o vínculo e ajudar na transição do útero para o ambiente externo.
O secretário de Saúde do Estado, Pedro Pascoal, destacou: “O leite humano é muito mais do que um alimento perfeito. É, provavelmente, o remédio mais específico e personalizado que a criança receberá em toda a vida”.
De acordo com o Ministério da Saúde, a amamentação traz inúmeros benefícios para a saúde do bebê e da mãe. Além de nutrir o bebê, reduz as chances de sangramento pós-parto, anemia, câncer de mama e ovário, diabetes e infarto do coração para a mãe. Também ajuda a mulher a perder mais rapidamente o peso ganho durante a gravidez.
[Agência de Notícias do Acre]