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Adélio Bispo

Atualizada em 27/08/2024 10:24

 Se não tem tu vai tu mesmo

           Politicamente o nosso país não pára de piorar. Para tanto, basta que avaliemos a candidatura de um sujeito chamado Pablo Marçal à prefeitura de São Paulo, a mais importante cidade/município do nosso país. A propósito, o partido que veio abrigar a sua candidatura, o PRTB, foi e continua sendo o mais inexpressivo entre os tantos que integram a nossa anárquica estrutura partidária. Seu criador, Levy Fidelix, enquanto vivo, o tinha como dono e dele se servia para atender seus próprios interesses.

          Na condição de presidente nacional do PRTB Levy Fidelix candidatou-se 14 vezes, mas nunca conseguiu se eleger. Por duas vezes foi candidato a presidência da nossa República. Também disputou o governo do Estado de São Paulo, a prefeitura de sua capital e a vereador, mas nunca conseguiu se eleger. Entre os filiados do PRTB apenas o general Hamilton Mourão, como candidato a vice-presidente do então candidato Jair Bolsonoro conseguiu se eleger. Bem entendido: sua eleição não dependeu de votos. Mesmo assim nas eleições municipais deste ano o PRTB, do questionável Fundo Eleitoral o tal partido disporá de R$-3,42 milhões dos nossos parcos recursos públicos.

          Portanto, não irá nos causar nenhuma surpresa quando o atentado contra a vida do então candidato Jair Bolsonaro, embora já tendo decorrido tanto tempo, volte a fazer parte das nossas especulações políticas, e a principal delas tem sido: a mando de quem Adélio Bispo se propôs a esfaquear o então candidato Jair Bolsonaro?

          Àqueles que buscam requentar este assunto, pergunto: por que após a sua eleição o já presidente, Jair Bolsonaro, enquanto principal chefe político do nosso país e com ascendência nos nossos mais diversos órgãos de investigações, notadamente, a Abin e a nossa preparadíssima Polícia Federal, nos quatro anos do seu mandato não encontrou alguém que viesse ser responsabilizado como mandante do referido crime?

          A despeito da Polícia Federal e das suas seguidas investigações haver concluído que Adélio Bispo agiu sozinho, mas com esta conclusão não atenderia os interesses daqueles que pretendia politizar o caso, volta e meia este assunto volta a ser noticiado e com propósitos políticos.

         Quando a 3ª vara da justiça federal de Juiz de Fora decidiu que o agressor Adélio Bispo, por ser portador de uma gravíssima doença mental, denominada de Transtorno Delirante Persistente, não poderia ser punido criminalmente, coincidindo com o laudo que já havia sido diagnosticado pela Polícia Federal em março de 2019, a partir de então, insistir em procurar o mandante do referido crime não deveria fazer o menor sentido.

         De mais a mais, a médica psiquiatra contratada pela defesa do então candidato Jair Bolsonaro, também concluiu que o agressor Adélio Bispo vem ser o tu da expressão: “se não tem tu vai tu mesmo”.

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