A Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) divulgou nesta quinta-feira (17) um novo boletim sobre o sarampo no estado. Até agora, foram notificados 15 casos. Destes, 11 já foram descartados e quatro seguem em investigação.
Com o risco de reintrodução da doença, que não é registrada oficialmente no Acre desde o ano 2000, o governo estadual decretou situação de emergência em saúde pública. O Decreto nº 11.724/2025, assinado pelo governador Gladson Cameli, tem validade inicial de 90 dias.
Entre os casos em análise, dois são de Brasileia, um de Rio Branco e outro de Assis Brasil, notificado na capital, mas com origem no município de fronteira. A Sesacre também descartou casos suspeitos em Sena Madureira, Cruzeiro do Sul, Feijó, Epitaciolândia, Porto Acre e até em Cobija, na Bolívia.
A medida permite ao estado adotar ações emergenciais, realizar despesas imediatas e editar normas complementares para acelerar as estratégias de controle da doença. A Sesacre coordenará as ações, com apoio dos demais órgãos estaduais, que deverão priorizar as iniciativas da pasta durante o período da emergência.
De acordo com o governo, as prioridades são conter a disseminação do vírus, manter a vigilância ativa e ampliar a cobertura vacinal, especialmente entre crianças e nas regiões de fronteira.
O sarampo é uma doença infecciosa altamente contagiosa, que pode provocar complicações graves, sobretudo em crianças menores de cinco anos. A principal forma de prevenção é a vacina tríplice viral, disponível gratuitamente nas unidades básicas de saúde.

