Atualizada em 08/01/2025 10:23
Em coletiva realizada nesta quarta-feira, 8, o secretário de Saúde do Acre, Pedro Pascoal, anunciou um decreto de emergência em decorrência do aumento de casos de síndromes febris, ocasionadas pelas arboviroses, incluindo a dengue, Zika e Chikungunya.
O decreto deve ser publicado na edição do Diário Oficial do Estado (DOE) desta quarta-feira (8).
No ano 2024, o estado registrou 6.346 pacientes suspeitos de dengue, sendo 4.300 confirmados. Entre os casos confirmados, 24 evoluíram para sinais de alarme e uma criança em Cruzeiro do Sul teve a morte confirmada. Além disso, outras duas mortes estão em análise.
Segundo o secretário, não há motivo de pânico entre a população.
“O decreto é uma ferramenta de prevenção. Não há motivo para pânico na população. É uma forma também de fazer com que o Ministério da Saúde libere recursos para a execução das ações. Precisamos de uma resposta rápida, coordenada e integrada entre os municípios no combate às arboviroses. O Estado precisa dar suporte aos municípios nesse momento tão sensível”, disse Pascoal.
A situação tem gerado preocupação, principalmente devido à circulação dos tipos 1 e 2 da dengue no Acre.
De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre)a situação é agravada pela incidência do período chuvoso, que contribui para a proliferação dos mosquitos transmissores, colocando em risco, principalmente, os grupos mais vulneráveis da população, como crianças, idosos, gestantes e indivíduos com comorbidades.