Atualizada em 16/03/2024 08:32
O governo do Estado, de mãos dadas com gestores municipais e a União iniciou uma força-tarefa para levar ação humanitária para as mais de 150 mil pessoas atingidas pela cheia dos rios no Acre. Todo esforço foi reunido em doações e ações que chegaram em todos os municípios atingidos. Ao todo, foram entregues quase 10 mil cestas básicas, totalizando 146,2 toneladas de alimentos.
Além disso, foram 13.164 litros de água mineral e 3.942 kits de limpeza doados em ações de assistência a essas famílias. Uma força-tarefa dessa proporção só foi possível com a união de todos, poder público e sociedade civil. Mas, não foram apenas recursos físicos que fizeram parte de toda essa rede de apoio, pois os recursos humanos empenhados para as diversas ações envolveram todas as secretarias e servidores do Estado.
Com as águas baixando e os rios voltando à sua calha normal, o governo do Estado faz uma avaliação de como foi coordenar serviços e estar presente, de forma inédita, em todas as cidades atingidas pelas inundações. Com 19 municípios em estado de emergência, este já é considerado como o maior desastre ambiental do estado.
Planejamento
Todo esse trabalho começa muito antes da cheia. A Defesa Civil Estadual iniciou, ainda no ano passado, a capacitação das coordenadorias municipais para atuação em eventos extremos, como o registrado no primeiro trimestre deste ano. Foram dois encontros, um em Cruzeiro do Sul e outro em Brasileia, para alinhar as ações.
“Nós passamos orientações a respeito dos procedimentos técnicos de fortalecimento da Defesa Civil Municipal, conhecimento como utilizar o sistema S2ID [Sistema Integrado de Informações sobre Desastres], que é uma ferramenta onde você repassa as informações para o Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional sobre a situação que se encontra no município”, pontua o coordenador estadual da Defesa Civil estadual, coronel Carlos Batista.
Essa capacitação garantiu resposta rápida, já que os decretos municipais puderam ser reconhecidos de forma ágil pelo governo federal, o que pôde garantir mais recursos no atendimento emergencial a essas pessoas.
(Agência de Notícias do Acre)