A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO/AC), da qual a Polícia Civil do Acre faz parte, deflagrou a operação “Última Queda”, na manhã desta quinta-feira, 27. A operação mirou desarticular um grupo criminoso envolvido no transporte de drogas na região de fronteira do estado.

A investigação, conduzida de forma integrada, teve início após a identificação de uma rota utilizada para transportar drogas da região de fronteira, especialmente dos municípios de Xapuri e Brasiléia, em direção à capital acreana. Ao longo da apuração, foi constatado que a associação criminosa operava de maneira estruturada, adotando estratégias para burlar a fiscalização, como o uso de “batedores” e a divisão de tarefas entre os integrantes.
Durante as diligências, episódios reforçaram a atuação permanente do grupo, incluindo a apreensão de cerca de 20 quilos de entorpecentes realizada na BR-317, em julho de 2024, ocasião em que dois envolvidos foram presos em flagrante.

As medidas cautelares autorizadas pela Justiça apontaram que o líder do esquema criminoso exercia papel central na logística do tráfico, realizava pagamentos e utilizava mecanismos para ocultar o fluxo financeiro, além de financiar a defesa jurídica de membros da organização.
A Operação Última Queda cumpriu um mandado de prisão preventiva e seis mandados de busca e apreensão expedidos pela 2ª Vara Criminal da Comarca de Rio Branco, alcançando endereços ligados ao núcleo operacional nos municípios de Brasiléia e Rio Branco.
Os investigados poderão responder por tráfico de drogas, associação para o tráfico e outros crimes que possam ser identificados ao longo da continuidade das investigações.
“A Operação Última Queda demonstra, mais uma vez, a importância do trabalho integrado e da inteligência policial no enfrentamento ao crime organizado. As diligências realizadas hoje são fruto de uma investigação minuciosa, que identificou a estrutura e o modo de atuação desse grupo criminoso. Seguiremos firmes, avançando para garantir a segurança da população acreana e responsabilizar aqueles que insistem na prática desses delitos”, destacou o delegado e coordenador da Divisão Especializada de Investigações Criminais Especiais (Deic).

