Atualizada em 21/06/2024 17:54
As sucessivas derrotas do PDSB acreano, em especial ao de Rio Branco, ao que aprece não serviram de exemplo. Enquanto estiveram no ninho tucano, o senador Márcio Bittar, eleito pelo MDB e agora filiado ao União Brasil, o senador Marcio Bittar nunca venceu eleição majoritária. O mesmo podemos afirmar sobre o prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom.
Pois bem, a exemplo do que ocorre no momento com a direção nacional do PSDB, sem rumo e sem futuro, já que o povo brasileiro descobriu que não há diferem-na entre tucanos e petistas, pois todos são esquerdistas, o PSDB rio-branquense encontra-se mais perdido do que cego em tiroteio. Para completar decidiu agasalhar algumas figuras que integravam o PT, neste caso, seguindo o mesmo exemplo do MDB.
Antes de declarar apoio à pré-candidatura do doutor Alysson Bestene (PP), o PSDB ensaiou uma candidatura suicida e apresentou como opção o professor Minoru Kimpara, presidente da Fundação Elias Mansour (FEM), que tem status de secretaria. Por isso, as principais lideranças tucanas estão muito bem acomodadas no governo estadual.
Como não houve nenhum avanço e, no fundo, não havia a menor possibilidade de avançar, decidiram pôr fim à brincadeirinha de mau gosto e, mesmo, a contragosto dos esquerdistas tucanos, o partido decidiu apoiar Alysson, que mais retirou seu nome para ser candidato a vice na chapa liderada pelo prefeito Tião Bocalom.
Vale lembrar que ao cair na besteira de apresentar pré-candidato a prefeito, mesmo sabendo que o PP tinha pré-candidato, a cúpula tucana acabou deixando os vereadores Raimundo Castro e Ismael Machado em sessão pra lá de complicada. Por isso, os vereadores chegaram a conclusão de que o melhor seria largar o partido e juntos foram para o União Brasil para continuar na base de Tião Bocalom e apoiarem a reeleição do prefeito.
Na semana passada, os esquerdistas ensaiaram uma negociação com o MDB do ex-prefeito Marcus Alexandre, mesmo sabendo que não tinham mínima chance de indicar sequer o vice na chapa do ex-petista. Pra azar dos esquerdistas, a primeira reunião que houve com os tucanos e o prefeito Tião Bocalom, uma pré-candidata a vereadora afirmou que o partido havia aberto canal de negociação, também, com Marcus Alexandre, causando constrangimento aos outros colegas de chapa.
A reação foi de imediato e virulenta, um pré-candidato da ala liberal- conservadora afirmou que se filiou ao partido para apoiar a reeleição do prefeito Tião Bocalom e que preferia retirar seu nome da disputa a apoiar outro nome. O referido pré-candidato lembrou que os partidos que integram a extinta Frente Popular, entre os quais o PT e o PC do B, estão fechados com a pré-candidatura de Marcus Alexandre.
A ala esquerdista no ninho tucano sabe que se os outros candidatos seguirem exemplo do que teve coragem de abrir o jogo, o partido corre risco de não conseguirá seguir eleger nenhum vereador. Além disso, perderão os cargos que exercem hoje no governo estadual, já que o governador Gladson Camelli (PP) já declarou apoio ao prefeito Tião Bocalom. Esperteza quando é grande demais pode virar bicho e comer os espertos!
Fake news
A mulher vítima de violência sexual vai poder continuar fazendo o aborto legal como é previsto no Código Penal. A única coisa é que vai ter um limite gestacional: 22 semanas, ou seja: cinco meses. Acima disso não poderá mais ser realizado. Portanto, quem afirma que a mulher ficará proibida de fazer aborto no caso de estupro está com fake news.
Inverdade
Para sustentar uma narrativa fraca e sem nexo, tem gente dizendo que PP e PT estão juntos e citam como exemplo o caso de Epitaciolândia. Sem ter as mínimas chances de vencer, os petistas retiraram um nome da disputa, tão fraco que nem vale a pena citar o nome, e poiam o pré-candidato do PP, Everton Soares. Aceitar apoio é diferente de apoiar. Vamos parar com fak news, por favor!
Recuo de Moraes
Ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, recuou e mandou arquivar um inquérito aberto no ano passado para investigar diretores do Google e do Telegram por uma suposta ação abusiva contra o PL das Fake News. Vale lembrar que o inquérito foi aberto de forma ilegal. Na verdade, trata-se de mais um ataque ao nosso regime democrático.
Pedido da PGR
A Procuradoria-Geral da República (PGR) havia pedido a medida, que foi atendida por Moraes. O vice-procurador-geral da República, Hindemburgo Chateaubriand, argumentou que durante a investigação não foram identificados elementos suficientes que justificassem as acusações contra os diretores das empresas.
Pior na Europa
Uma semana após os deputados Nikolas Ferreira (PL-MG)) e André Janones (Avante-MG), o rei da “rachadinha” trocarem “farpas” na Comissão de ética da Câmara Federal, no Parlamento Italiano, um dos legisladores ficou ferido e precisou deixar a câmara em uma cadeira de rodas. A diferença é que na Itália a discussão não era “rachadinha”.
Réu confesso
Depois que a Comissão de Ética da Câmara Federal decidiu pela absolvição de André Janone, apesar do deputado esquerdista ter confessado que arrochava dinheiro de seus assessores, “rachadinha” deixou de ser crime. Agora, qualquer parlamentar pode se apossar de salário dos assessores sem se preocupar com punição. Que vergonha!
Fundão
Partidos que vão disputar as eleições municipais de outubro receberão R$ 4,9 bilhões do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC), também conhecido como “fundão,” para realização da campanha eleitoral. O valor foi divulgado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), órgão responsável pela organização da disputa.
Milionários
O PL levará a maior fatia do bolo. A legenda poderá dividir R$ 886,8 milhões entre seus candidatos aos cargos de prefeito, vice-prefeito e vereador. Em segundo lugar, está o PT, que receberá R$ 619,8 milhões. Depois vêm União (R$ 536,5 milhões); PSD (R$ 420,9 milhões); PP (417,2 milhões); MDB (R$ 404,6 milhões) e Republicanos (R$ 343,9 milhões).
Legal, mas imoral!
O fundão está previsto na Lei das Eleições e leva em conta a divisão igualitária entre todos os partidos registrados no TSE, que levam 2% do total, mais 35% em relação aos votos obtidos na Câmara Federal, mais 48% conforme o tamanho da bancada na Câmara (fusões e incorporações), além da cota de 15% pela bancada no Senado.
Querer não é poder
Quer dizer que o PT e o Presidente da República querem Jorge Viana eleito senador em 2026? Legal, mas esqueceram de combinar com os eleitores acreanos que o rejeitaram três vezes consecutivas: em 2018, quando foi derrotado na tentativa de se reeleger senador em 2020, quando seu candidato a prefeito ficou em quinto lugar e em 2022, quando foi derrotado facilmente pelo governador Gladson Cameli. Querer não é poder!