Atualizada em 02/05/2024 10:31
Os bons e os maus exemplos prestam-se como lições: os bons para serem seguidos e os maus, recusados.
Repetir os mesmos erros, particularmente, àqueles que têm trazido as mais trágicas conseqüências para a humanidade não tem sido uma opção apenas “Made in Brazil”, afinal de contas, em todo o mundo, os maus exemplos continuam sendo postos em prática, e a se destacar, as recorrentes e constantes guerras.
Seqüenciando a 2ª guerra mundial, várias instituições multilaterais foram estabelecidas, entre elas, a ONU, e todas elas com o propósito de se evitar futuras guerras. Estando presente em uma das várias reuniões em que se questionava como seria uma hipotética 3ª guerra mundial, caso viesse a se realizar, Albert Einstein respondeu: não sei, só sei que uma 4ª guerra mundial se daria a base de paus e pedras.
Por certo, ele se reportava ao arsenal atômico estocado apenas por duas nações: os EUA e a então URSS. Como os estoques de armas atômicas, atualmente, já são encontrados em mais de uma dezena de países, entre eles, a Coréia do Norte, o Irã e Israel, qual seria a resposta que Albert Einstein nos daria? Certamente, a de que não restaria um único sobrevivente humano e em todo o nosso planeta.
As duas guerras, ora em curso, a da Rússia/Ucrância e a de Israel/Hamas, derivaram-se das repetições dos maus exemplos, e o pior: ao invés dos EUA buscar detê-las, em muito as tem alimentado. O mesmo tem feito a Rússia. Em relação à hoje poderosíssima China, o que fará, afinal de contas, a sua aparente neutralidade não será eterna.
Nós, brasileiros, exceto na guerra contra o Paraguaio, portanto, há mais de um século, em se tratando de guerras entre países temos tido um exemplar comportamento. Lamentavelmente e internamente, sejamos um dos países mais inseguros do mundo. A propósito, no entorno de 50.000 brasileiros são assassinado anualmente, faça chuva ou faça sol.
Por que tantos brasileiros vêm perdendo as suas vidas? Logicamente porque as causas que têm provocado tão trágico morticínio nunca foram devida e prontamente enfrentadas. Posto que, seguramente não foi de uma hora para outra que a cidade do Rio de Janeiro, a outrora cidade maravilhosa, passou a viver, com mais metade de sua população, sob as ordens de milicianos e traficantes de drogas.
Muito se tem falado sobre os males provocados pelas nossas chamadas organizações criminosas, mas pouco, muito pouco, as nossas autoridades instituídas têm feito no sentido de detê-las, e pior vem ficando, em razão da nossa polarização política.
Que os lulistas e os bolsonaristas, pelo menos no quesito segurança pública cheguem a um denominador comum. Isto seria um bom exemplo.