O Acre registrou a criação de 5.545 empregos formais entre janeiro e outubro deste ano, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged). Divulgados nesta quinta-feira, 27 de setembro, pelo Ministério do Trabalho e Emprego, os números revelam ainda um saldo acumulado de 4.425 postos nos últimos 12 meses.

O setor de serviços liderou as contratações neste ano, com 3.976 novas vagas formais. Na sequência, aparece o comércio, responsável por 703 postos, seguido pela construção civil, que somou 624 empregos.
A publicação também detalha o perfil dos contratados. A maioria possui ensino médio completo (4.189 pessoas), enquanto 639 têm ensino superior e 350 concluíram parte do ensino médio. O saldo de contratações revela equilíbrio de gênero: metade das vagas foram preenchidas por mulheres, totalizando 2.773 contratadas no período. Já a faixa etária de 18 a 24 anos concentrou o maior número de admissões, evidenciando a crescente inserção de jovens no mercado de trabalho.
O governador Gladson Camelí destacou que os números divulgados pelo Caged reforçam que o Acre está no caminho certo.
“O governo tem trabalhado para criar um ambiente favorável ao fortalecimento da iniciativa privada, porque sabemos que é ela quem gera emprego e renda de forma sustentável. É motivo de orgulho ver que milhares de acreanos, especialmente jovens e mulheres, estão encontrando oportunidades no mercado de trabalho. Nosso compromisso é seguir apoiando o setor produtivo, simplificando processos e incentivando investimentos, para que cada vez mais famílias tenham dignidade e perspectivas de futuro.”
O titular da Secretaria de Indústria, Ciência e Tecnologia do Acre (Seict), Assurbanipal Mesquita, destaca que o governo do Acre tem trabalhado em duas frentes para atrair novos negócios.
“A primeira é o avanço da integração, que chamamos de inserção geopolítica do estado. Hoje, o Acre se posiciona dentro do projeto Rota Quadrante Rondon e do programa da ferrovia, preparando-se para ser o elo de conexão do Brasil com o Pacífico, a Ásia e os países andinos. Esse contexto certamente atrairá novos empreendimentos em logística, serviços e comércio”, pontua.

A segunda frente, de acordo com ele, é a atração de investimentos. Para isso, após a mudança na legislação, o governo vem trabalhando para reativar a Zona de Processamento de Exportações (ZPE) e torná-la operante já no próximo ano.
“A ZPE será um elemento estratégico para impulsionar indústrias exportadoras e ampliar a produção acreana voltada ao mercado externo. Desde o início da gestão Gladson Camelí, temos potencializado o ambiente favorável aos investimentos e estimulado a cultura de comércio exterior. Queremos que o empresariado acreano se credencie, aprenda a importar e exportar, e se torne protagonista nesse cenário, seja trazendo produtos para vender no Brasil ou produzindo aqui e exportando para outros países”, finaliza.

