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quarta-feira, 26 de novembro de 2025
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Acre

Acre mostra força no extrativismo com crescimento de 1,8%, alcançando R$ 115,8 milhões em valor de produção

O estado acreano registrou um desempenho positivo na produção da extração vegetal em 2024, alcançando R$ 115,8 milhões em valor de produção, segundo dados da pesquisa PEVS (Produção da Extração Vegetal e da Silvicultura), divulgada pelo IBGE nesta quinta-feira, 25.

O número representa um crescimento de 1,8% em relação a 2023, impulsionado principalmente pela retomada da extração de madeira em tora manejada, que havia sofrido queda no ano anterior.

Com crescimento em setores-chave como madeira, borracha e açaí, o Acre demonstra capacidade de recuperação e valorização do extrativismo sustentável, gerando renda, fortalecendo comunidades tradicionais e movimentando a economia local com base em recursos naturais manejados de forma responsável.

A castanha-do-Pará segue como carro-chefe do extrativismo acreano, representando 51% do valor total da produção. Foram produzidas 9.945 toneladas, com destaque para os municípios de Xapuri, Brasileia e Rio Branco, que juntos somaram mais de R$ 32 milhões. Apesar da queda no preço pago ao extrativista, a produção cresceu 5%, mostrando resiliência do setor alimentício.

Madeira em tora dá salto e movimenta setor florestal

A produção de madeira em tora teve um crescimento expressivo de 27,1%, totalizando 219.160 m³. O valor de produção saltou de R$ 19,2 milhões para R$ 26 milhões, um avanço de 35,2%. Feijó lidera com mais da metade do volume extraído, seguido por Bujari e Rio Branco, consolidando o setor como um dos motores da economia florestal.

O látex coagulado (Hevea) gerou R$ 14,9 milhões, com 769 toneladas produzidas. O preço médio pago ao extrativista foi de R$ 19,80/kg, reforçando a valorização do serviço ambiental. Xapuri se destaca como maior produtor, com R$ 4,9 milhões, seguido por Senador Guiomard e Brasileia.

A produção de açaí cresceu 2,4%, totalizando 4.145 toneladas. O valor de produção subiu 6,5%, chegando a R$ 7,5 milhões, com destaque para Feijó, que sozinho produziu 1,5 mil tonelada.

Para o governador Gladson Camelí, os resultados da produção extrativista reforçam o compromisso da atual gestão com o desenvolvimento sustentável. Ele destacou que o Acre tem se consolidado como protagonista em modelos de bioeconomia e conservação que já despertam interesse internacional, servindo de referência para países que buscam conciliar crescimento econômico com preservação ambiental.

“O Acre tem mostrado ao Brasil e ao mundo que é possível conciliar desenvolvimento econômico com respeito à floresta e às comunidades que dela vivem. Os resultados da produção extrativista em 2024 comprovam que nossas ações voltadas à bioeconomia estão no caminho certo. Com projetos que valorizam a castanha, o látex, o açaí e a madeira manejada, estamos fortalecendo os extrativistas, gerando renda e promovendo um modelo de desenvolvimento que respeita nossa identidade amazônica. O Acre é exemplo de que floresta em pé também é sinônimo de progresso”, frisou.

[Agência de Notíciais do Acre]

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