O advogado Antônio Rueda, atual presidente nacional do União Brasil e irmão de Fábio Rueda, que ocupa o cargo de secretário de Relações Federativas do Acre, passou a ser alvo de investigações no âmbito da Operação Carbono Oculto. A ação, conduzida pelo Ministério Público de São Paulo em parceria com a Polícia Federal e a Receita Federal, busca desarticular o envolvimento do Primeiro Comando da Capital (PCC) nos setores de combustíveis e financeiro.
De acordo com informações divulgadas pelo portal Metrópoles, a Polícia Federal apura se Antônio Rueda seria o verdadeiro dono de aeronaves executivas registradas em nome de terceiros ou de fundos de investimento. Os aviões estariam ligados à empresa Táxi Aéreo Piracicaba (TAP), que já teria sido utilizada por pessoas investigadas por vínculos com a facção criminosa.
As aeronaves investigadas incluem modelos de alto valor, como Cessna e Gulfstream, avaliadas em milhões de dólares. Os registros dessas propriedades estariam vinculados a estruturas empresariais e financeiras que dificultam a rastreabilidade.
Antônio Rueda, ao ser procurado para comentar o caso, negou qualquer envolvimento com os fatos investigados na Operação Carbono Oculto. Ele declarou que seu nome foi citado de maneira totalmente infundada e afirmou que adotará todas as providências legais para preservar sua imagem.

