A condenação dos 8 réus que integraram a trama golpista irá por fim na polarização Lula/Bolsonaro?
Dizem que o mal por si se destrói, mas não será a curtíssimo prazo que a polarização Lula/Bolsonaro chegará ao fim. E por que não. Porque, se as próprias decisões do nosso STF-Supremo Tribunal Federal continuam sendo desfiadas e de forma desmoralizantes, muito ainda há que ser feito, ou desfeito, para que venhamos conseguir a tranquilidade política que, não apenas desejamos, sim e também, que se faz necessária e indispensável.
Nada contra àqueles que criticam as decisões do nosso STF, mas sim, contra àqueles que insistem em desmoralizá-lo, em sendo-a a instituição máxima do nosso poder judiciário. Conforme determina a nossa constituição, os nossos três poderes teriam que conviver independentes porém, harmonicamente.
Os próprios advogados que fizeram as defesas dos principais integrantes da trama golpista não contestaram as investigações realizadas pela nossa PF-Polícia Federal, a denúncia feita pelo PGR-Procurador Geral da República, Paulo Gonet e os votos dos ministros do STF que determinaram as condenações dos integrantes do trama, e em particular, a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro, este por sua vez, julgado como sendo o comandante em chefe da organização criminosa e que resultou no mega-atentado do dia 8 de janeiro de 2023.
Os advogados de defesa em nenhum momento negaram e de forma contundente a referida trama, apenas tentaram excluir os seus respectivos contratantes de terem participado da trama, ou em última análise, minorar as suas participações.
O próprio Ministro Luiz FUX, ao negar que a trama golpista jamais existiu acabou confirmando-a quando condenou o general Braga Neto, candidato a vice-presidente, pela sua participação. Igualmente aconteceu com o tenente-coronel, Mauro Cid, que havia exercido as funções de porta-voz do ex-presidente Jair Bolsonaro.
De mais a mais, no decorrer do processo que veio julgar os invasores que depredaram as sedes dos nossos três poderes, mais 300 acusados foram condenados pelo próprio Ministro FUX, justamente, pelas suas efetivas participações na trama golpista.
Como o nosso país já enfrentou mais de uma dezena de golpes de Estado, e isto porque, nunca nenhum dos seus articuladores haviam se sentado no banco dos réus e em toda a nossa história, na presente trama os seus articuladores, os reconhecidos peixes grandes tiveram que prestar a nossa justiça. Quando aos peixes pequenos, a maioria daqueles que participação da manifestação de 8 de janeiro de 2023, aí sim, faz sentido se falar em anistiá-los. Diria até, a maioria deles já estão livres, leves e soltos.

