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quarta-feira, 26 de novembro de 2025
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Greve no transporte coletivo começa nesta quarta (10) e paralisa ônibus por tempo indeterminado em Rio Branco

A capital acreana enfrentará, a partir desta quarta-feira, 10 de setembro, uma paralisação total do transporte coletivo. A greve foi anunciada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Transportes de Passageiros e Cargas do Estado do Acre (Sinttrapac) logo após o encerramento da sessão da Câmara Municipal de Rio Branco, nesta terça-feira (9).

A decisão foi tomada por tempo indeterminado e tem como principal motivação a ausência de reajuste salarial dos rodoviários, que aguardam desde maio uma correção nos vencimentos. Além disso, os trabalhadores estavam na expectativa da aprovação de um Projeto de Lei que previa o aumento de R$ 0,50 no subsídio por passageiro para o sistema de transporte público. No entanto, o projeto encaminhado pelo Executivo municipal não chegou a ser votado devido à falta de documentos considerados essenciais.

A paralisação foi formalizada por meio de um ofício entregue à empresa Ricco Transportes e afetará diretamente entre 400 e 420 trabalhadores responsáveis pela operação dos 105 ônibus que compõem a frota da capital. Apesar da greve, o sindicato informou que irá manter o funcionamento mínimo exigido por lei, garantindo a circulação de cerca de 30% da frota durante o período de negociação.

O presidente do Sinttrapac, Antônio Neto, afirmou que os trabalhadores mantiveram a esperança de um acordo até o último momento, mas decidiram agir diante da falta de avanços concretos. Segundo ele, desde maio a empresa alega que não pode conceder reajustes sem a aprovação do aumento do subsídio por parte da prefeitura.

Neto pediu compreensão à população de Rio Branco e ressaltou que a categoria segurou o movimento por meses, confiando na negociação. Ele também evitou responsabilizar diretamente qualquer parte pelo impasse. Em suas palavras, cabe à empresa e à prefeitura discutirem responsabilidades. Sua prioridade, segundo afirmou, é garantir os direitos dos trabalhadores, especialmente diante da alta do custo de vida e da inflação.

Mesmo com a paralisação, a operação mínima será mantida em respeito à legislação vigente, o que significa que aproximadamente 30% dos ônibus continuarão circulando.

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