O advogado Keldheky Maia da Silva, sócio do presidente da Ordem dos Advogados do Brasil no Acre (OAB-AC), foi preso preventivamente sob a acusação de tentativa de homicídio. A prisão ocorreu após um incidente em 21 de junho, em frente à boate Dibuteco em Rio Branco, onde ele teria disparado tiros durante uma briga de rua.
Os alvos dos disparos eram Dhiones Siqueira Passos e Ledo Patrício da Silva Almeida Júnior, que saíram ilesos. No entanto, momentos depois do tiroteio, a advogada Juliana Chaar Marçal foi atropelada e morreu no local. O juiz Alesson José Santos Braz justificou a prisão preventiva citando a gravidade da conduta, o risco à ordem pública e a repercussão social do crime. O magistrado ressaltou que, embora Keldheky fosse réu primário e com residência fixa, esses fatos não impediam a necessidade da medida.
Laudos periciais indicam que a arma utilizada é compatível com os projéteis disparados e pode ter sido usada em outro homicídio que resultou na morte de Victor Viny Pinheiro da Costa. Keldheky Maia da Silva será mantido em uma cela especial no Batalhão de Operações Especiais (BOPE), separado de outros detentos, conforme as prerrogativas de sua profissão.

