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Foi terrorismo, sim

Atualizada em 20/02/2024 10:14

    Todos os países do mundo prestaram solidariedade à Israel em razão do atentado terrorista do Hamas. 

          As organizações terroristas, a exemplo do Hezbollah, da Jihad Islâmica, dos Houthis, do que ainda resta Al-Qaeda, após o atentado do dia 7/10/2013, no qual, cerca de 1.200 israelenses perderam suas vidas numa ação inquestionavelmente terrorista, não restaria outra opção para o primeiro ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, a não ser, reagir contra o Hamas. Contudo, esperava-se, que as suas ações fossem respaldadas pelas Convenções de Genebra e pelo Estatuto de Roma.

         De antemão, diga-se: o Estado de Israel foi oficialmente estabelecido e com a concordância da ONU, isto numa reunião ocorrida no dia 14 de maio de 1948 e presidida pelo brasileiro Oswaldo Aranha. Como o Estado palestino não foi criado, de lá para cá, recorrentes guerras ocorreram, em especial, a ora ainda em curso.

        Como a polarização existente entre os lulistas e os bolsonaristas, justamente a que ora enfrentamos, ainda assim, a nossa polarização não poderá ser comparada, a não ser como uma miniatura existente entre judeus e palestinos. Para tanto, basta analisarmos os apoios que ambas as correntes tem recebido dos mais diversos países.

        Israel continua recebendo o apoio, quase que irrestrito, dos EUA e da grande maioria dos países europeus, enquanto os palestinos têm recebido o apoio da grande maioria dos países do Oriente Médio, à frente o Irã, país financiador das mais diversas organizações terroristas.

        Se as mortes dos 1.200 israelenses no atentado de 7/10/2023 foi determinante para o Ramas ser comparado a uma organização terrorista, classificação com a qual concordamos, o que poderemos dizer do primeiro ministro de Israel, Benjamin Natanyhu, responsável pela morte de quase 30.000 palestinos, em sua grande maioria: crianças, mulheres e palestinos que não comungavam com o Hamas?

       No dia que seguiu ao fatídico 7/10/2023, o presidente Lula avaliou o atentado como uma ação terrorista, ainda assim, os bolsonaristas passaram a acusá-lo como um aliado do Hamas. Volto a lembrar: nem todos os palestinos concordam com suas ações terroristas do Hamas.

      Em relação ao primeiro ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, verdade seja dita: se o dito cujo não tem aceitado nenhuma orientação, nem mesmo aquelas advindas dos EUA, concluímos: o seu verdadeiro propósito, diria até, despropósito, é se apoderar da Faixa de Gaza.

       Se a paz não interessa ao Hamas e muito menos ao primeiro ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, com o passar dos tempos, novos atentados e/ou novas guerras acontecerão, a exemplo do que já aconteceu desde o ano de 1948.

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