Cavalgada abre oficialmente a Expoacre, que nesta edição comemora 50 anos. Foto: Diego Gurgel/Secom
A Avenida Chico Mendes foi tomada por uma multidão na manhã deste sábado, 26, em Rio Branco, durante a tradicional Cavalgada que marca o início da Expoacre, o maior evento agropecuário e cultural do estado. Entre cavalos, bandeiras e aplausos, o público celebrou com entusiasmo a força da tradição, o espírito de reencontro, as oportunidades de negócio e o clima contagiante de entretenimento.
Ao declarar oficialmente aberta a Expoacre, o governador Gladson Camelí expressou o desejo de que todos aproveitassem a festa intensamente e se unissem ao Poder Público no compromisso de tornar esta edição uma celebração histórica.
Segundo a organização, estavam inscritos: doze jipes, 137 quadriciclos e 160 cavalos.
“Vamos fazer uma Cavalgada com respeito, com prudência, tranquilidade e respeito às crianças. Estou aqui com meu filho, minha namorada e é a melhor opção que vamos ter. O sentimento hoje é de gratidão e quero deixar uma mensagem de esperança para o nosso estado. Vamos juntos”, destacou.
De acordo com o governador, a união entre os poderes é fundamental para o sucesso crescente da festa. Ele enfatizou que o envolvimento de diferentes atores e o engajamento dos servidores públicos são diferenciais que tornam a Expoacre o evento mais comentado do estado.
“Quero agradecer a Deus e todas as pessoas que acreditam no nosso estado. Não tenho dúvidas que esta edição vai ser histórica para o nosso estado.”
Tradição e conexão
Emilly Suarez, 23 anos, participou da Cavalgada ao lado dos amigos. Para ela, o evento representa mais do que diversão, é símbolo de união e celebração coletiva. Juntos, eles planejam cada detalhe com antecedência, e nesta edição, Emilly espera viver momentos memoráveis que ficarão marcados na história do grupo.
“Nesses 50 anos de Expoacre a gente espera uma festa que todo mundo possa se divertir porque a alegria é o mais importante. A gente já se organiza antes e fica ansioso pra esse momento”, espera.
Edilson Araújo, como produtor, diz que o momento é de fortalecer uma tradição do agronegócio. “Cavalgada para mim e para a maioria dos criadores é uma tradição, por isso todos os anos estamos aqui para manter isso.”
Aos 41 anos, Ju Berlamino relembra que, desde criança, a Cavalgada fazia parte da tradição familiar. Para ela, o evento carrega o sabor das memórias afetivas, sendo um momento de reencontro com amigos queridos e de reconexão com suas raízes.
“A gente acompanha o evento há muito tempo. Eu já tenho 41 anos, eu acho que eu venho desde os meus 10. Então assim, a família ama a Expoacre, a gente adora o evento e se prepara o ano todo. Fechamos a fazenda com a peãozada e ficamos aqui todos juntos, mantendo a tradição.”
[Agência de Notícias do Acre]