O presidente Lula definiu, em reunião com ministros na noite do último domingo (13/7), no Palácio da Alvorada, dois motes de atuação do governo em relação ao tarifaço imposto por Donald Trump.
Segundo auxiliares presidenciais ouvidos sob reserva, os dois motes serão: soberania e economia. No caso do primeiro mote, a ideia é deixar claro que a soberania brasileira “não se negocia”.
Na reunião, Lula ressaltou a seus ministros que não aceitará qualquer negociação com os Estados Unidos que envolvam a anistia ou julgamento de Jair Bolsonaro, como querem bolsonaristas.
No fim de semana, conforme antecipou a coluna, o governo também divulgou um vídeo em resposta ao tarifaço com o slogan “Brasil soberano”. “País soberano não baixa a cabeça para outros países”, diz o vídeo.
Mote econômico
No mote econômico, Lula discutiu com ministros a criação de um comitê executivo com empresários brasileiros dos setores afetados pelo tarifaço. O grupo será liderado pelo próprio presidente.
A ideia, de acordo com ministros, é de que Lula comece as conversas com o empresariado já a partir desta semana. Outros ministros do governo e o vice-presidente Geraldo Alckmin participarão do comitê.
Ainda na reunião, Lula discutiu com seus ministros a regulamentação da Lei da Reciprocidade, que deverá ser usada pelo governo brasileiro caso Trump confirme a promessa de impor o tarifaço ao Brasil.
Na semana passada, o atual chefe da Casa Branca anunciou que produtos brasileiros exportados aos Estados Unidos pagariam taxa de importação de 50% a partir de 1º de agosto.
Ainda na reunião, Lula discutiu com seus ministros a regulamentação da Lei da Reciprocidade, que deverá ser usada pelo governo brasileiro caso Trump confirme a promessa de impor o tarifaço ao Brasil.
Na semana passada, o atual chefe da Casa Branca anunciou que produtos brasileiros exportados aos Estados Unidos pagariam taxa de importação de 50% a partir de 1º de agosto.
[Metrópoles]

