Os nove detentos que escaparam do Complexo Penitenciário de Rio Branco acumulam, juntos, penas que ultrapassam 467 anos de prisão por crimes como homicídio, roubo e participação em organização criminosa.
Nesta segunda-feira (7), as buscas pelos foragidos chegaram ao 23º dia sem que nenhum deles tenha sido recapturado, conforme informações do Instituto de Administração Penitenciária do Acre (Iapen-AC).
A fuga ocorreu por volta das 6h da manhã do dia 19 de junho, a partir do pavilhão P da Divisão de Estabelecimento Penal de Recolhimento Provisório. Desde então, forças de segurança seguem mobilizadas em áreas urbanas e rurais de Rio Branco, com uso de drones e cães farejadores para tentar localizar os fugitivos.
Entre os condenados, destacam-se Ozeia Paulo Germana Ferreira, com sentença de 105 anos, seis meses e 11 dias, e Arthur Carvalho Gomes, condenado a 86 anos, três meses e três dias de prisão. As penas dos demais também são elevadas, variando conforme a gravidade dos crimes.
A maioria dos foragidos possui ligação com facções criminosas e histórico de reincidência. Além das condenações já existentes, todos poderão ter suas penas ampliadas por conta da fuga. O Código Penal prevê de seis meses a dois anos de prisão para quem se evade do sistema penitenciário, podendo haver agravantes dependendo das circunstâncias da fuga.

