Grande parte dos focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya, está dentro das casas dos moradores de Rio Branco. É o que revela um levantamento recente da Secretaria Municipal de Saúde apontando que 93% dos criadouros do mosquito são encontrados em domicílios.
Os focos estão, principalmente, em vasos de plantas, pneus, garrafas, pratos de plantas e outros recipientes que acumulam água parada, criando o ambiente ideal para a reprodução do mosquito.
A Prefeitura de Rio Branco, por meio da Secretaria Municipal de Cuidados com a Cidade, tem atuado de forma intensa no combate à doença. De acordo com o secretário Tony Roque, a orientação do prefeito Tião Bocalom é que os trabalhos de limpeza urbana e eliminação de criadouros ocorram de forma contínua em toda a capital. “A limpeza, desobstrução de bueiros, varrição e roçagem estão sendo feitas de forma contínua nas regionais, atendendo os 221 bairros de Rio Branco e áreas adjacentes”, afirmou.
A Secretaria Municipal de Saúde também tem ampliado suas frentes de atuação, com ações de vigilância epidemiológica, educação em saúde e reforço na assistência médica. O secretário municipal de Saúde, Rennan Biths, destaca que o combate ao Aedes aegypti exige um esforço conjunto entre poder público e população.
“Desde dezembro, intensificamos ações importantes, como a limpeza de espaços públicos em parceria com a Secretaria Municipal de Cuidados com a Cidade e também as visitas às residências pelos agentes comunitários de endemias. Graças ao decreto de emergência, conseguimos contratar mais profissionais e reforçar esse trabalho. As visitas têm um caráter educativo e também de fiscalização, pois mais de 90% dos focos estão dentro das casas”, explicou o secretário.
Ainda segundo Rennan Biths, além da vigilância, houve também ampliação do atendimento nas unidades de saúde, inclusive nos fins de semana e feriados, para que a população, com sintomas, receba assistência de forma rápida e eficiente.
“Esse desafio da dengue só será superado com a união de todos: poder público e, principalmente, à população, que precisa cuidar do seu quintal, da sua casa, eliminar qualquer foco de água parada. Cada um precisa fazer sua parte”, reforçou.
[Assessoria]