Foto: Whidy Melo/* Com colaboração ac24horas
O corpo da advogada Juliana Chaar, de 36 anos, que faleceu devido a um atropelamento ocorrido no último sábado (21) nas mediações do bar (Dibuteco) em Rio Branco, foi sepultado hoje, domingo, 22, no cemitério São João Batista.
Familiares e amigos da advogada Juliana Chaar foram ao cemitério, claramente emocionados, e pediram por justiça.
O primo da vitima o advogado Vandré Prado, representante da família, declarou que não tem interesse em se pronunciar sobre Keldheky Maia, suposto amigo da vítima e advogado, que teria disparado um revólver antes do atropelamento. No entanto, declarou que confia na justiça para determinar todas as responsabilidades pelo incidente.
“Buscamos a justiça. Acreditamos no trabalho de investigação e na justiça, mas solicitamos rapidez na entrega da resposta e na individualização das responsabilidades. É uma circunstância que impacta não somente a família, mas toda a sociedade. Em relação ao advogado, o que podemos dizer é que confiamos no trabalho realizado pela Polícia Civil. No entanto, não vamos fazer mais comentários, já que o sigilo é crucial para o avanço da investigação.
Por outro lado, o presidente da OAB/AC, Rodrigo Aiache, declarou que, além da perda institucional, Juliana era uma amiga de longa data e seu falecimento representa uma perda inquestionável. “Pra mim foi uma perda irreparável, era como uma irmã pra mim. Minha amiga há mais de 20 anos, foi minha secretária durante 3 anos na última gestão, convivia diariamente comigo”, contou.
A advogada Juliana Chaar e seu amigo, o advogado Keldheky Maia, foram atropelados em uma rua nas procimidades do bar (Dibuteco), no bairro Isaura Parente, após um tumulto dentro do local devido a um copo que foi quebrado. Tiros foram efetuados, porém não se tem certeza sobre quem realizou os disparos. O condutor da camionete Toyota Hilux de cor preta, responsável pelo atropelamento, ainda não foi identificado.

