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No Acre, mais de 10 mil consultas por síndromes respiratórias ultrapassaram a marca de 2024

Atualizada em 24/05/2025 09:47

Imagem: Reprodução da Sesacre

Segundo o Boletim Epidemiológico número 15, divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre), houve um aumento nos casos de síndrome gripal (SG) no Acre em 2025. No período epidemiológico de 1 a 20, as três unidades sentinelas do estado registraram 10.267 consultas por gripe, um número que supera os números registrados no mesmo período em 2023 (9.928) e 2024 (9.962).

A informação indica que a faixa etária com maior incidência de doenças respiratórias passou de 20 a 29 anos para 20 a 39 anos em 2025. A intensificação da vigilância epidemiológica contribuiu para identificar mais vírus respiratórios circulantes, incluindo SARS-CoV-2, rinovírus, vírus sincicial respiratório (VSR), Influenza A, Influenza B e adenovírus. 

Também é alarmante a situação relacionada à Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). Até a 20% semana epidemiológica de 2025, foram registradas 953 internações. Os mais suscetíveis são crianças de 0 a 9 anos e idosos com mais de 60 anos, que apresentam os maiores índices de hospitalização. Entre os pacientes internados, os vírus mais identificados incluíram SARS-CoV-2, Influenza A e B, rinovírus e VSR.

Embora tenha havido progresso nos diagnósticos e registros, o relatório indica uma baixa cobertura vacinal contra a Influenza no estado. No Acre, a média geral atinge apenas 43,08%, muito abaixo dos 95% recomendados pelo Ministério da Saúde. Cidades como Porto Acre, Bujari, Epitaciolândia e Rodrigues Alves exibem os índices elevados .

Apenas a população privada de liberdade (70,9%) e as crianças (53,3%) alcançaram a meta de 50% de cobertura vacinal entre os grupos prioritários. Por outro lado, categorias como motoristas de caminhão (3,5%), mulheres grávidas (2,72%) e indivíduos com deficiência permanente (1,06%) apresentam índices alarmantemente baixos.

O informe enfatiza a urgência em intensificar a campanha de vacinação e manter as ações preventivas, como o uso de máscaras, a higiene das mãos e o distanciamento social, principalmente durante a época sazonal de maior propagação dos vírus respiratórios. A Sesacre destaca que a vacinação ainda é o principal recurso para diminuir a morbimortalidade provocada pela gripe e outras síndromes respiratórias.

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