Atualizada em 14/04/2025 16:35

O governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado da Mulher (Semulher) iniciou nesta segunda-feira, 14, uma oficina de formação voltada aos profissionais que atuam na rede de atendimento às mulheres vítimas de violência. O evento reúne, durante três dias, representantes das áreas de justiça, segurança pública, saúde e assistência social na sede da Procuradoria-Geral do Estado (PGE). Na oportunidade, a Semulher também realizou o lançamento dos fluxogramas da rede de atendimento às mulheres nos 22 municípios do Acre.
A ação, realizada por meio do Convênio N° 951582/2023 do Ministério das Mulheres, integra uma estratégia estadual para fortalecer a articulação entre os órgãos envolvidos no enfrentamento à violência contra a mulher, para maior efetividade na proteção e no atendimento às vítimas.
A secretária de Estado da Mulher, Márdhia El-Shawwa, destacou a importância da capacitação alinhada. “O convênio contemplou 13 municípios do estado e o governo do Acre complementou, por meio do tesouro estadual, [o montante] para alcançar os 22 municípios, pois entendemos que é essencial que todos os setores envolvidos estejam juntos para oferecer um atendimento ágil e eficiente”, afirmou.
A gestora também ressaltou o compromisso do Estado com a melhoria contínua dos serviços. “Essa formação é a concretização da aplicação de políticas públicas. Nossa meta é garantir que todas as profissionais e instituições estejam preparadas para atender com responsabilidade e sensibilidade. Essa oficina é importante principalmente no interior, para que haja contato direto entre as instituições e, dessa forma, maior celeridade nos serviços”, completou.
“Ninguém trabalha sozinho, isso demonstra para nós a importância de trabalharmos juntos, unindo forças. O Ministério Público, a área da saúde, a Semulher, o governo do Estado, o governo municipal e a sociedade civil têm que estar juntos para proteger a vida das mulheres. Vivemos em um estado muito pequeno, e é inadmissível que convivamos com taxas tão altas de feminicídio”, destacou o promotor de Justiça da Promotoria Especializada de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania, Thalles Ferreira.