Atualizada em 17/03/2025 09:43
As duas estações de tratamento de água de Rio Branco (ETAs I e II), voltaram a operar ainda nesse sábado (15), de acordo com o Serviço de Água e Esgoto de Rio Branco(Saerb). Porém, parte de Rio Branco continua sem fornecimento de água.
Uma moradora do bairro Aviário, que prefere não ser identificada, diz que está há vários dias sem água e tentou ligar para empresas de caminhão pipa para abastecer as caixas d’água, mas não conseguiu.
“Acho que deve estar com uns cinco dias sem cair água. E aí, quando foi na sexta-feira, acabou a água da nossa caixa, né, que as caixas aqui são grandes, acabou. Desde então, a gente tá tentando ligar para Caminhão Pipa, já liguei para mais de 15, eles não nem atendem, nem atendem, para dizer assim, não, não temos água, entendeu?,” lamentou.
Após dois dias sem funcionamento, a Estação de Tratamento de Água (ETA I) foi religada no período da manhã. Já a ETA 2, só voltou a funcionar por volta das 19 horas, deste sábado (15). No momento as duas captações já estão operando.
O Saerb havia anunciado na última sexta (14), que uma equipe de São Paulo virá ao Acre auxiliar no reparo da adutora de 800 milímetros, que liga a captação da ETA II. Neste domingo (16), o órgão afirmou que a normalidade no abastecimento de água só vai acontecer após a chegada dessa equipe, que deve ocorrer no período da noite.
Ainda segundo o Saerb eles trarão equipamentos para que seja restaurado o abastecimento de Rio Branco definitivamente, sem informar uma data definitiva.
As localidades que já estão recebendo água são:
- Regional do calafate
- Regional da sobral
- Regional do segundo distrito
- Parte alta da cidade
- Regional do horto
“Ela está no ponto de fazer isso, só que chegou um barco grande para poder nos auxiliar, porque é muita correnteza e fica perigoso para o nosso trabalhador”, disse Enoque Pereira, diretor-presidente do Saerb.
Enquanto a situação não é completamente resolvida, a população sente os efeitos. É o caso do autônomo Luiz Carlos, que está precisando comprar água para conseguir manter seu negócio de churrasquinho no bairro Universitário. Ele reclama que o problema gera custos extras.
“A água não veio, tive que comprar água de novo. Hoje é R$ 8 um galão de água e eu compro oito por dia. Aí a gente vende pouco aqui. Se a gente não vender, a gente fica no prejuízo”, desabafa.
[G1]