Atualizada em 07/02/2025 15:11
A Secretaria de Estado de Educação e Cultura (SEE), por meio da Divisão de Qualidade de Vida, lançou nesta quinta-feira, 6, uma terapia comportamental em grupo voltada para o manejo da ansiedade. A iniciativa, destinada a servidores da instituição, ocorre na sede da SEE e conta com 15 participantes, incluindo professores e técnicos administrativos da sede, anexos e escolas.
O grupo terá um total de 12 encontros, realizados sempre às quintas-feiras, com duração de uma hora. A condução é da psicóloga Renata Dourado, que orienta as discussões e atividades terapêuticas. Além do suporte psicológico, cada participante receberá um floral de Bach,como terapia complementar para auxiliar no controle da ansiedade.
A demanda pelo grupo surgiu da própria comunidade escolar e administrativa da SEE, diante de relatos de sintomas como falta de ar, dores tensionais e dificuldade de concentração. “Eles buscam aconselhamento com psicólogo, que traz esse momento de sossego para depois entrar no tratamento propriamente dito, o acompanhamento. A pessoa vai acumulando tanto que chega um momento em que não consegue desenvolver suas funções laborais. Então, a ideia desse grupo é estabilizar esse quadro e trazer consciência sobre a importância do autocuidado”, explicou Ana Maria Crisóstomo, educadora física e técnica da Divisão de Qualidade de Vida da SEE.
Na próxima segunda-feira, 10, um novo grupo será iniciado, desta vez com a psicóloga Márcia Aurélia dos Santos Pinto. A proposta, focada em qualidade de vida e saúde mental, será de um grupo aberto, sem limite de participantes.
Além da terapia comportamental, a Divisão de Qualidade de Vida pretende ampliar a abordagem para outras práticas multidisciplinares, incluindo dança terapêutica com técnicas de respiração, promovendo bem-estar aos servidores da Educação.Para Angélia de Menezes, professora mediadora na Escola Djalma Teles Galdino, a participação na terapia tem sido essencial. “Eu estava meio desfocada, sem saber como passaria o mês de janeiro, e precisava conversar com alguém. Quando cheguei aqui, me senti acolhida. Espero aprender a controlar minhas emoções e que isso possa ser expandido para outras pessoas, porque conhecemos muitos colegas que precisam desse suporte”, compartilhou.
[Agência de Notícias do Acre]