Atualizada em 12/12/2024 09:33
A descoberta da pólvora e da bomba atômica já se revelaram de altíssimos riscos
De acordo com numerosos trabalhos históricos, a pólvora foi intentada pelos chineses, vários anos antes da era cristã, e os segredos de sua fabricação chegaram a Ásia Central e a Europa, isto no decorrer do século XIII. No ano 904 e nos séculos seguintes, na forma de projéteis incendiários, surgiram as diversas armas que ora estão abastecendo os arsenais de guerras, e como não poderia deixar de ser, passaram a integrar o mercado mundial de armas de fogo. Com propósitos militares as armas derivadas da pólvora só vieram a ser utilizadas no século X. Parece piada, mas não é: o primeiro canhão surgiu no ano de 1.126 e os seus tubos eram feitos de varas bambu.
De evoluções em evoluções e, particularmente, de guerra em guerras, no ano de 1.940, o lendário físico americano, Julius Oppenheimer, desenvolveu os estudos que levaram a construção da bomba atômica, presentemente, a mais destruidora entre todas as armas que a humanidade já conheceu. A propósito, ele próprio, acabou se arrependendo de ter criado uma arma com potencial tão destruidor.
Pergunto: se vivo fosse, quais as suas atuais preocupações e o que estaria a dizer quando mais de uma dezena de países já dispõem de seus correspondentes arsenais atômicos? O próprio ditador da Coréia do Norte, Kim Jong-um, um dos mais irresponsáveis chefes de Estado, e em todo o mundo, não pensa em outra coisa. Detalhe relevante: os estoques de bombas atômicas em poder dos EUA e da Rússia bastariam eliminar todos os humanos do planeta terra.
Certa vez, o imortal Renato Russo, fez o seguinte questionamento: “que pais é este?”, logicamente, se reportando ao nosso próprio Brasil. Na sua falta, porém mirando-se no seu precioso questionamento, resta-nos perguntar: “que mundo é este? Afinal de contas, nada justifica que bilhões e bilhões de dólares sejam torrados nas fabricações das armas que atentam contra a própria vida humana, enquanto milhões e milhões de humanos não têm condições de alimentar, nem a si mesmos, menos ainda, os seus familiares.
Lamentavelmente, a paz se tornou irrelevante, enquanto as guerras vêm se tornando cada vez mais freqüentes, e na maioria delas, às suas frentes ou em suas retaguardas, os EUA sempre se fazem presentes. Sinceramente, pela sua importância política, econômica e científica, diria até, em quaisquer outros aspectos que venham ser avaliados, ao invés de “Senhor das Guerras”, o próprio EUA precisava ser converter no “Senhor da Paz”. Como a esperança é a última que morre, que a futura gestão do presidente Donald Trump, para nossa surpresa, seja em favor da paz.