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O que é e o que não é

Atualizada em 18/11/2024 10:22

  Por incrível que pareça, a nossa democracia não sabe distinguir um tentado terrorista, ainda que contra si.

             Há quem diga, e são muitos que dizem que a desordem acontecida na praça dos nossos três poderes, na nossa capital federal, no dia 8 de janeiro de 2.023, não foi um atentado terrorista, e sim, comportamento de arruaceiros. Nada mais preocupante, afinal de contas, quando nem a praça dos nossos três poderes sente-se devidamente guarnecida, o que haveremos de esperar que venha acontecer nos nossos demais ambientes, particularmente, naqueles que convivem sem o mínimo de segurança e seus cidadãos desprovidos dos indispensáveis direitos humanos.

            Se devidamente comparado com o atentado golpista de 8 de janeiro de 2.023 e tratarmos o que aconteceu no último de 14/11/2.023, na mesma praça, como resultado das ações de um lobo solitário, outras ações, igualmente preocupantes, poderão acontecer no nosso país.

            Ser patriota não significa pertencer à direita, nem à esquerda e nem ao centro das nossas múltiplas e equivocadas convicções políticas, até porque, nada de útil, democraticamente falando-se, poderemos esperar enquanto vivenciarmos a maldita polarização lulistas/bolsonaristas.

          O atentado do último dia 14/11/2.023 não poderá ser posto na conta de um lobo solitário, ainda que muitos, assim, tentem considerá-lo, até porque, do pouco que já se sabe sobre o autor do referido atentado, o sujeito de nome Francisco Wanderley Luiz, ainda que tenha agido sozinho, há que se saber, daí as indispensáveis investigações, se ele não foi orientado por algumas das nossas organizações, potencialmente dispostas, a praticar o pior dos crimes, no caso, o terrorismo político. Aos que assim considerá-lo, terá que levar em consideração que o mesmo poderá ter agido feito um lobo desgarrado de sua preocupante alcatéia.

          Ainda que o ex-presidente Jair Bolsonaro nada tenha a ver com o inaceitável comportamento do tresloucado sujeito, ainda assim, já podemos afirmar que entre os bolsonaristas e entre os lulistas, muitos deles são capazes de se submeterem a condição de homem-bomba.

          Os pilotos dos aviões que no dia 11 de setembro 2.021 derrubaram as exuberantes torres gêmeas, na cidade de Nova York e um dos símbolos da grandiosidade dos EUA, de antemão, sabia que se tronariam as primeiras vítimas fatais de suas ações terroristas.

       A nossa paz política não poderá continuar dependendo dos fanatizados que, em nome do bolsonarismo ou do lulismo, são capazes de tudo, até se oferecerem a fazer o que fez o dito cujo, Francisco Wanderley Luiz. Ainda que tardiamente, há que cuidarmos da nossa democracia.

           Por último: vidas longas ao nosso atual presidente Lula e ao ex-presidente Jair Bolsonaro e morte imediata ao bolsonarismo e ao lulismo.

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