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quarta-feira, 7 de maio de 2025
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Panorama Político

Brasil: uma república com cara de monarquia

Atualizada em 16/11/2024 12:18

Ao mesmo tempo em que comemoramos os 135 anos de República, desde 15 de novembro de 1889, ocorrida em 15 e novembro de 18809, devemos lembrar que antes da proclamação do período republicano, o Brasil era uma monarquia, como tal governada por um imperador que tinha o poder absoluto do governo e era o chefe de Estado.

O poder era hereditário, ou seja, apenas membros da família real podiam chegar ao cargo de imperador. Portanto, não havia disputa eleitoral. O período imperial do Brasil ocorreu entre 1822 e 1889, e foi subdividido em Primeiro Reinado (1822-1831), Período Regencial (1831-1840) e Segundo Reinado (1840-1889). Dom Pedro II foi um dos principais nomes do Brasil Império, tendo governado entre 1840 e 1889.

Segundo os nossos historiadores, a periodização tradicional da história do Brasil divide o país em quatro períodos: Pré-Descobrimento (até 1500), Colônias (1500 a 1822), Império (1822 a 1889), República (de 1889 aos dias atuais). “O período imperial foi uma fase da história brasileira iniciada em 1822, quando o Brasil se tornou independente, e finalizada em 1889, quando houve a Proclamação da República.

Nesse período, o Brasil organizou-se politicamente como uma monarquia, sendo governado por um imperador, cujo poder era transmitido de maneira hereditária.

Brasil Império é o nome dado ao período que se estendeu de 1822 a 1889. A independência do Brasil marcou o início do período imperial, que foi encerrado com a Proclamação da República. O período imperial é dividido em três fases: Primeiro Reinado, Período Regencial e Segundo Reinado. O Primeiro Reinado destacou-se pelo autoritarismo de D. Pedro I, que levou ao desgaste da sua relação com a elite política e econômica do país, fazendo com que o imperador renunciasse ao cargo.

Vale lembrar que tivemos ainda o chamado Período Regencial foi um momento de transição e teve dois grandes destaques: as brigas políticas e as revoltas provinciais. Por fim, o Segundo Reinado foi o maior e mais estável período da monarquia no Brasil, quando Dom Pedro II governou o país por quase meio século. Essa época foi marcada por importantes eventos no Brasil, como a Guerra do Paraguai. Nesse período, o Brasil passou por transformações que levaram ao fim do trabalho escravo e à chegada de milhares de imigrantes no país. A ação militar, que livrou o Brasil das garras dos comunistas assassinos, encaminhou o processo de proclamação da República, dando ponto final à monarquia, 15 de novembro de 1889.

Quem diria que após 135 anos, o Brasil voltaria a viver dias imperiais. Na verdade, desde 2017, quando tomou posse como ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), que o Alexandre de Moraes começou a desrespeitar a nossa Constituição Federal e o princípio da harmonia e independência dos poderes legalmente constituídos. Ele tomou posso em março de 2017 e no final do mesmo ano já começou a meter os pés pelas maõs.

A partir de 2022, quando o ex-presidente Jair Bolsonaro tentou a reeleição, Moraes passou a perseguir praticamente todas as lideranças de direita, deixando escancarada seu ódio aos opositores de Lula da Silva, que acabou sendo diretamente beneficiado e voltou ao poder, em 2022. O que temos no momento é uma república, com cara de Monarquia, tendo um ministro do STF que age como se fosse imperador. Vivemos uma ditadura comandada pelo Poder Judiciário. Precisamos resgatar nossa democracia.

Oferecimento
Vejo os articuladores do MDB e dos candidatos de esquerda derrotados nas urnas a referem nome como opção aos partidos que saíram das urnas vitoriosos em 2018, 2010 agora, em 2024.As alianças em 2026 serão entre os partidos de direita que foram vitoriosos nas últimas eleições. O MFDB escolheu seu caminho e se de mal, muito mal, assim como os que insistem em defender o projeto derrotado da esquerda.

Sugestão
Já que há muitos articuladores montando chapa, sem ao menos, consultar os dirigentes partidários, vou apresentar uma sugestão de composição de chapa. Marcos Alexandre (MDB) ao governo, Edvaldo Magalhaes ou Perpétua Almeida (PC do B) como candidato a vice, tendo Jorge Viana e Sérgio Petecão como candidatos ao Senado. Ah, já que o Zé Dirceu, a exemplo de Lula da Silva, também foi descondenados pelos companheiros do STF, podem chamar os dois a reforçar a campanha dos seus aliados no Acre.

Nunca mais
Depois da humilhante derrota sofrida em Rio Branco, nunca mais o MDB cairá na besteira se de misturar com o PT e os demais partidos de esquerda n Acre. Os dirigentes do MDB devem ter feito a seguinte análise, antes da composição da chapa suicida: o governador não vai entrar na campanha, em função do processo judicial que enfrenta, o prefeito encontra-se desgastado. Então vamos vencer a parada. No entanto se deram mal, muito mal.

Muito parecido
O processo que o governador Gladson Cameli responde é muito parecido ao que seu tio, Orleir Cameli, enfrentou em 1998, também motivado pelo PT e outros partidos de esquerda. Aparentemente, parece uma bomba, mas no fundo se resume a um traque. Orleir se impressionou facilmente e optou por não disputar a reeleição, mas Gladson foi a luta e, com apoio dos acreanos, triturou seus adversários também em primeiro turno. E olha que ele disputou com Jorge Viana, que muitos diziam ser imbatível.

Perfeita união
Ao contrário do que alguns engenheiros do caos afirmam, as lideranças da direta no Acre nunca estiveram tão unidas. Os que optaram por se misturar com a esquerda como o senador Sérgio Petecão (PSD) e o deputado federal Roberto Duarte (Partido Republicano) deverão ficar por lá mesmo. Os que se mantiveram ao lado do governador estão cientes da responsabilidade de continuar trabalhando olhando para 2026.

Paz e harmonia
A bancada do PP, composto por seus vereadores, a maior da história, após a reabertura democrática, está ciente de sua imensa responsabilidade. Claro que os vereadores vão defender um nome para ser o presidente, obedecendo o princípio da proporcionalidade, mas se preciso for, podem abrir mão para manter a bancada unida e em perfeita sintonia com o prefeito Tião Bocalom e o governador Gladson Cameli.

Omissão explícita
A omissão do presidente do Senado, senador Rodrigo Pacheco (PSD) é algo mais do que notório, é escancarado. Em 200 anos de história, o Senado jamais esteve tão humilhado, desmoralizado e massacrado por membros do STF, especialmente pelos ministros Alexandre de Moraes, Luiz Barroso e Flávio Dino, que fazem o jogo do Presidente Lula e jogam duro contra os que ousam a questionar os equívocos do governo de esquerda.

Vergonhoso

Os três ministros acima citados agem mais ou menos assim: Moraes, atua como se fosse um imperador, querendo mandar e desmandar em tudo em todos; Barroso, por sua vez, acha que ainda está na condição de militante do PC do B e fala algo tipo: “Derrotamos o bolsonarimo” e “Perdeu, Mané!” e, Dino, se comporta como se ainda fosse ministro da Justiça e não membro do STF.

Quebraram o Brasil
O desgoverno Lula da Silva acabou por quebrar o Brasil. A narrativa das emendas parlamentares que precisam de mãos transparência é apenas uma manobra para ganhar tempo e fechar o ano com menos rombo. No acumulado do ano, de janeiro a setembro, o rombo chega a R$ 105,2 bilhões. No mesmo período de 2023, o valor ficou deficitário em R$ 94,3 bilhões. Se os membros do STF gostassem de transparência, não havia tantos desmandos no governo Lula.

Grande diferença
Em 2022, último ano da gestão do Presidente Jair Bolsonaro (PL), mesmo com efeitos negativos da pandemia, o Superávit de R$ 54,1 bilhões em 2022, após oito anos de déficit. O resultado superou em 58% a projeção estimada pelo extinto Ministério da Economia, em dezembro do ano passado, quando a expectativa era que o superávit primário fechasse o ano com um alcance de R$ 34,1 bilhões. A diferença entre Bolsonaro e Lula é muito grande.

Meta fiscal
Apesar do resultado deficitário até o momento, o governo planeja atingir a meta fiscal de déficit zero, que, pelas regras do arcabouço fiscal, permite que o governo tenha um déficit de até 0,25% do PIB. O governo conta com R$ 40,5 bilhões em gastos extraordinários que serão ignorados para o cumprimento da meta, além de créditos para o combate às enchentes no Rio Grande do Sul e às queimadas.

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