As investigações tiveram início após a coleta de informações que apontavam a atuação de integrantes de uma organização criminosa na região, que estariam impedindo o desenrolar normal do processo eleitoral. Ao longo da investigação, comprovou-se que as lideranças locais da organização teriam emitido “salves”, ordens de intimidação típicas de facções criminosas, determinando que os moradores de Feijó se abstivessem de votar em determinado candidato a prefeito nas eleições municipais.
A operação mobilizou mais de 20 agentes públicos, incluindo policiais das forças federais e estaduais, além de membros do Ministério Público do Acre. Foram cumpridos quatro mandados de prisão preventiva e cinco mandados de busca e apreensão, com foco na desarticulação do esquema criminoso.
Segundo o Delegado-Geral da PCAC, Dr. Henrique Maciel, a ação foi essencial para garantir a lisura do processo eleitoral na cidade. “A atuação rápida e coordenada das forças de segurança foi crucial para impedir que o crime organizado interferisse na escolha democrática da população. Não vamos tolerar qualquer tipo de ameaça ou coação que comprometa o direito ao voto livre”, afirmou Maciel.
Os investigados poderão responder por crimes de organização criminosa e uso de violência ou ameaça com finalidade eleitoral, de acordo com as provas coletadas. A intenção do grupo era influenciar diretamente o resultado das eleições municipais, marcadas para o dia 6 de outubro.
Durante a operação, foram cumpridos três mandados de busca e apreensão e três de prisão, além disso, foram apreendidos diversos celulares que serão analisados para aprofundar as investigações. A Polícia Civil segue trabalhando para garantir a integridade do processo democrático na região.
A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado no Acre (FICCO/AC), é composta pelas Polícias Federal, Rodoviária Federal, Civil, Militar e Penal, e o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado do Acre (GAECO).
[Assessoria PC/AC]