Atualizada em 15/12/2023 17:48
A Internet e IA-Inteligência Artificial já alcançou avanços tecnológicos nunca imaginados, seja a favor e/ou contra as saudáveis e nocivas circulações de informações e de desinformações.
Lamentavelmente, as nocivas continuam e continuarão vencendo de goleadas, afinal de contas, como a verdade é única e a desinformação depende das maquinações das mentes doentias dos seus propagadores, as más informações são as mais especuladas.
Não por outras razões, mas em favor das informações que se fazem necessárias e educam, por mais que os libertinos sugiram a livre manifestação de suas desinformações como um direito, o mesmo precisa ser relativizado, do contrário, e na atividade política, em particular, os assassinatos de reputações jamais terão fim.
Não tenho o ex-presidente Jair Bolsonaro na conta que vem sendo posto pelos lulistas e nem o presidente Lula na conta que vem sendo posto pelos bolsonaristas, menos ainda, que os personagens que inspiraram suas falaciosas ideologias sejam merecedores dos mais imerecidos elogios e nem da acidez das críticas que lhes são atribuídas.
A propósito, quando a caminho da guilhotina que iria decepar o seu próprio pescoço, ao se defrontar com a estátua da liberdade, nestes termos Madame Roland, assim se pronunciou: “oh liberdade, quantos crimes se cometem em teu nome”. A época, tanto os girondinos quanto os jacobinos, as duas correntes que motivaram a chamada Revolução Francesa, assistiam suas cabeças sendo depositadas no mesmo cesto.
Quem advoga a tese do direito absoluto, no quesito “liberdade de expressão”, são exatamente os mesmos que se dizem caluniados, difamados e injuriados quando são acusados por aqueles que buscam assassinar suas reputações. Por estarmos tratando de uma guerra do tipo “dente por dente, olho por olho”, certamente, ambas as corretes terminarão contando seus contingentes de cegos e banguelas.
Tão ou mais importante que a liberdade de expressão vem ser a defesa da honra, da privacidade e da imagem daqueles que venham se revelar inocentes. Daí a importância que deva ser dada a outro direito, no caso, a presunção da inocência.
O lulismo e o bolsonarismo são crias e não os criadores da trágica polarização política em que o nosso país se encontra atolado. Portanto, superar este trágico momento que a nossa história política vem atravessando se faz urgente e necessária.
Liberdade sim, desde que acompanhada de responsabilidades.