Atualizada em 05/07/2024 09:48
Quando militava politicamente jamais pretendi me candidatar a prefeito da nossa capital. E por quê?
Em sua celebrada canção “Cowboy fora-da-lei, o saudoso e imortal Raul Seixas, começa assim a sua primeira estrofe: “Mamãe, não quero ser prefeito, pode ser que eu seja eleito”.
Ainda bem que, a exemplo dos dois principais candidatos a prefeitura da nossa capital: Marcos Alexandre e Tião Bocolan, já a administram, e dizem-se dispostos a administrá-la novamente.
Sobre o potencial do candidato Marcus Alexandre, à seu favor e a bem da verdade diga-se: ele carrega consigo a fama de bom gestor, detém uma incomum gentileza pessoal e política e foi bastante exitoso em todas as funções públicas que chegou a exercê-las. Por duas vezes já foi eleito prefeito da nossa complexa cidade de Rio Branco, sobretudo, do ponto de urbanístico.
Tião Bocolan encontra-se no mandato e busca ser reeleito, mas para tanto não basta apenas proclamar a sua fama de trabalhador e honesto, isto porque, satisfazer estas duas condicionantes é simplesmente uma obrigação. Fosse preguiçoso e desonesto jamais entraria numa disputa contra um candidato com bastante musculatura eleitoral como ver ser a do seu opositor.
A despeito dos desafios enfrentados por todos aqueles que já estiveram no comando político de nossa capital, uma coisa é certa, novos desafios surgirão e se cuidadosamente enfrentados poderão ser transformado em úteis e excepcionais oportunidades.
Quem nunca enfrentou um desafio, certamente, passou pela vida e não viveu. Diria mais: o homem superior distingue-se do homem inferior pela sua capacidade, não apenas de enfrentar, mas de superar desafios. Nada a ver com a chamada zona de conforto, pois nela, ninguém se sente ameaçado, menos ainda, correndo maiores riscos.
Eu, sempre que sou instado a opinar sobre a disputa pela prefeitura de nossa capital, não perco a oportunidade de elogiar a quantidade dos nossos candidatos, praticamente duas, posto que, assim sendo, facilitará os nossos eleitores a fazer as suas melhores escolhas. Discordo, por exemplo, da fartura de candidatos que disputam a prefeitura da cidade de São Paulo, a mais importante do nosso país. Numa disputa eleitoral não será a quantidade de candidatos, mas sim, as qualidades que devem ser observadas.