Atualizada em 04/07/2024 09:07
Nos seis primeiros meses de 2024 no Acre, 75,43% dos recém-nascidos já receberam a vacina BCG, que previne contra as formas mais graves da tuberculose, como a tuberculose miliar e a meningite tuberculosa.
De acordo com o Programa Nacional de Imunizações (PNI), do Ministério da Saúde, o número se aproxima do índice preliminar de todo o ano de 2023, quando 79,1% das crianças menores de um ano foram vacinadas.
O Ministério da Saúde recomenda que a dose seja aplicada o mais precocemente possível logo após o nascimento em bebês com mais de dois quilos. Caso não seja possível administrar ainda na maternidade, a vacinação deve ocorrer na primeira ida à Unidade Básica de Saúde (UBS).
Depois da aplicação, a reação começa com uma mancha vermelha que evolui para uma pequena ferida e, por fim, a famosa cicatriz no braço direito, que a maioria das pessoas desenvolve.
A vacina BCG é a porta de entrada para o calendário de vacinação das crianças, segundo Eder Gatti, diretor do Departamento do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde.
“Desde o início de 2023, uma série de ações vem sendo realizadas para reforçar a cultura de vacinação no país, com destaque para a estratégia de microplanejamento, recomendada pela OMS, que consiste em diversas atividades com foco na realidade local de cada estado e município”, destaca.
A Organização Mundial da Saúde estima que, nos países onde a tuberculose é frequente e a vacina integra o programa de vacinação infantil, mais de 40 mil casos anuais de meningite tuberculosa são evitados. Além das crianças, a vacina é indicada para quem convive com pessoas diagnosticadas com hanseníase e estrangeiros menos de cinco anos que estejam de mudança para o Brasil e não foram imunizados.