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quarta-feira, 26 de novembro de 2025
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Voto não tem preço

    Voto tem valor e não preço, e a provar que sim, quem vende o seu voto acaba se arrependendo.

         Nos períodos pré-eleitorais, com freqüência, os eleitores são importunados, até mesmo aqueles candidatos que nunca lhes deram um “bom dia”, porém ao se candidatarem, sempre que os encontram, os cobrem de gentilezas.

          Um desses malandros, certa vez, ao encontrar um eleitor que pouco o conhecia, foi logo lhes perguntando: como vai o seu pai, meu querido amigo? Ao responder que o seu pai já havia morrido o dito cujo retrucou: morreu para você, mas não para mim.

                   São das malandragens desses candidatos que os nossos eleitores precisam se livrar, mas isto nem sempre tem sido possível, até porque, nem todos os nossos eleitores conseguem avaliar a verdadeira importância dos seus próprios votos.

          Se um candidato que nunca o havia visitado, de repente, bate a sua porta, por certo, ele não veio movido de boas intenções, e  sim, buscando tão somente conseguir seu voto.

       Pior que os candidatos, falsamente gentis, são aqueles que subestimam a cidadania dos próprios eleitores. Reporto-me àqueles candidatos que em troca de pagamentos, buscam comprar o seu voto. Não por acaso, as pessoas de baixa renda e/ou sem nenhuma renda, são sempre os seus alvos preferenciais.

       Ainda que a nossa justiça eleitoral, a cada eleição, venha tentado evitar o mercantilismo eleitoral, ainda assim, a sua luta não tem obtido o êxito desejável, posto que, os candidatos compradores de votos dispõem de várias moedas para obter a mercadoria que buscam, entre elas: a promessa de um emprego, um botijão de gás e a  mais comum das moedas: dinheiro vivo.

       Entre as tantas campanhas promovidas pela nossa justiça eleitoral, dada a persistência dos candidatos compradores de votos, imagino que a pregação do que denominei de “calote cívico” traria melhores resultados. . E no que isto consistiria?

            Que receber o que um candidato lhes ofertar não é crime, conquanto na hora de votar o exclua como candidato e vote naquele candidato que sua consciência recomendar.

        Por fim calotear um candidato que tentou suborná-lo, em muito ajudaria a nossa democracia, isto porque, quem se elege comprando voto nada fica devendo, nem a aos seus eleitores.

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