Atualizada em 10/12/2024 16:13
“O feminicídio é um problema social que dever ser combatido com todas as armas”, afirma o governador do Acre, Gladson Cameli, ao reforçar, em agendas sobre a pauta, o cuidado de sua gestão com as mulheres, por meio da criação e execução de políticas públicas voltadas ao enfrentamento do feminicídio. Entre as medidas, encerrou-se nesta terça-feira, 10, em todo território acreano, a campanha 21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência Contra as Mulheres. Em Cruzeiro do Sul, a atividade contou com a presença da titular da Secretaria da Mulher (Semulher), Márdhia El-Shawwa.
“Realizamos atividades no Juruá, em Rio Branco e no Alto Acre. Foram momentos de conscientização, realização de palestras, além de visitas a escolas, entre outros, com a finalidade de educar a sociedade para não cometer crimes contra a mulher e, sobretudo, chamar a atenção de todos para o problema, pois, com a união de forças, vamos fortalecer a nossa luta”, ratifica Márdhia El-Shawwa.
O crime de feminicídio é tipificado quando há assassinato de uma mulher, motivado por violência doméstica ou por menosprezo e discriminação à condição feminina. Uma iniciativa para enfrentar a prática no planeta, os dias de ativismo, que no cenário internacional se realizam durante 16 dias de atividades, iniciaram em 25 de novembro, Dia Internacional da Luta Contra a Violência Contra a Mulher, estendendo-se até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos. No Brasil, iniciaram no dia 20 de novembro, data em que se celebra a Consciência Negra, uma forma de reconhecer que as mulheres negras enfrentam violência tanto por sua condição de gênero quanto pelo racismo, além de serem as maiores vítimas de feminicídio, representando 61, 2% dos casos. Por isso, a necessidade de ampliar a duração da campanha no país para 21 dias.
Márdhia El-Shawwa informa que, ao todo, foram realizadas mais de 80 atividades em todo o estado, e que a iniciativa reforça as políticas públicas do governo acreano destinadas a prevenir as mortes violentas de mulheres em razão da desigualdade de gênero e a assegurar os direitos do público feminino em situação de violência.
[Agência de Notícias do Acre]